Uma lista para surpreender qualquer fã de vôlei. Leandro Toca, campeão mundial com a Seleção Brasileira, revelou sua equipe ideal de todos os tempos e deixou de fora nomes históricos como Giba, Bernardinho e Zé Roberto.
A escolha aconteceu durante participação no podcast Ataque Defesa, comandado por Alê Oliveira, e mostrou o peso das relações pessoais e experiências vividas nas quadras.
- Receba as notícias em primeira mão em nosso Grupo de WhatsApp, Grupo do Telegram ou Canal de Transmissão!
- Siga o Esportelândia nas redes sociais: Facebook, Twitter, Instagram, Bluesky, Threads e LinkedIn.
- Entre em nosso grupo de notícias exclusivas das lendas do vôlei masculino
Sem Giba na lista! Ponteiros de peso e conexões pessoais na Seleção de Leandro Toca
Definir os ponteiros não foi fácil. Toca citou ídolos como Giba, Murilo e Tande, mas a lista final ficou com Nalbert como número 1.
Fui até o final da carreira dele e também peguei no início, no Banespa, promissor, quando chegou.
A relação com Tande foi igualmente marcante, reforçando o valor das conexões pessoais:
Tande começou comigo em Brasília. Na primeira convocação dele para a Seleção juvenil.
O oposto e os centrais de Leandro Toca: Marcelo Negrão e dupla histórica
Leandro Toca não hesitou em se incluir na escalação. Ao seu lado, na posição de oposto, ele escolheu Marcelo Negrão, referência do voleibol brasileiro e campeão olímpico em Barcelona 92.
Entre os centrais, suas escolhas revelaram vínculos emocionais e esportivos. Max foi o primeiro. O segundo central foi Gustavo Endres, lembrado por sua habilidade e pelo impacto nas jogadas:
Vamos colocar Max, porque quando jogou comigo era central. A gente fez história no Suzano. Gustavo Endres eu joguei no Banespa, no início do adulto. Arrumava muita bola minha.
Líbero e técnico: zero dúvidas e gratidão eterna
Para a posição de líbero, não houve dúvidas. Leandro Toca elegeu Serginho Escadinha, um dos maiores defensores da história do vôlei mundial.
Já falamos tanto dele aqui. Ele começou a levantar porque jogou comigo. Levantava como líbero. Ele era absurdo.
Leandro Toca optou por fugir do óbvio também na escolha do técnico. Em vez de mencionar nomes consagrados como Bernardinho ou José Roberto Guimarães, ele homenageou Josenildo Carvalho. Segundo ele, foi uma questão de gratidão.
Josenildo foi o cara que me abriu portas. Eu e Tande éramos da base de Brasília, e foi ele que falou que, a partir daquele momento, íamos jogar no adulto. Ele que nos lançou na primeira Superliga, pelo Brasília, em 1988.
Leandro Toca ainda relembrou a tentativa de Josenildo de levá-lo para o Banespa:
Ele tentou, mas não conseguiu. Falar das lendas que temos é fácil, mas não posso esquecer que foi ele o primeiro treinador e teve um olhar diferente para mim.
Ver essa foto no Instagram
Qual foi a seleção escolhida por Leandro Toca?
- Levantador: Leandro Toca
- Oposto: Marcelo Negrão
- Centrais: Max e Gustavo Endres
- Ponteiros: Nalbert e Tande
- Líbero: Serginho Escadinha
- Técnico: Josenildo Carvalho
Por que Giba, Bernardinho e Zé Roberto ficaram de fora?
A lista de Toca foi construída com base em vivências e afinidades dentro de quadra, mais do que apenas títulos ou fama. Por isso, ídolos absolutos como Giba, Bernardinho e Zé Roberto não entraram na escalação.
Quem é Leandro Toca?
Ex-levantador, Toca foi campeão mundial com a Seleção Brasileira e construiu carreira sólida em clubes como Suzano e Banespa. É lembrado por sua liderança e visão de jogo.
O que é o podcast Ataque Defesa?
Canal especializado em vôlei, comandado por Alê Oliveira, que recebe atletas e ex-atletas para conversas descontraídas sobre histórias, bastidores e análises do esporte.
Continue no Esportelândia e leia mais sobre lendas do vôlei:
- Nem Giba, nem Serginho! O campeão olímpico da Seleção que colocava medo em Bruninho
- Bruninho sobre Bernardinho: “Tivemos embates na Seleção e todos ficaram contra ele”
- Campeão olímpico com Bernardinho quase defendeu a Seleção Argentina: “Só faltava assinar”
- Bernardinho deu a maior bronca da vida de um bicampeão olímpico: “Nem um pouco suave ou educado”
- Bernardinho sobre livro de Bruninho: “Para não chorar, parava de ler”