O tênis mundial vive um momento curioso no ranking da ATP. A distância entre João Fonseca e Alexander Zverev é menor do que a do próprio Zverev para Jannik Sinner. Sim, parece estranho, mas os números comprovam essa disparidade.
Na prática, o brasileiro número 42 do mundo tem mais chances de encostar no top 3 do que o alemão de chegar ao número 2, mostrando o tamanho do abismo criado por Sinner e Carlos Alcaraz no circuito.
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A matemática que explica o abismo entre Alcaraz e Sinner para João Fonseca e o resto
Atualmente, Alexander Zverev soma uma desvantagem de 4.850 pontos em relação a Jannik Sinner, o vice-líder do ranking.
Para dimensionar esse número, basta dizer que a diferença é praticamente a mesma que separa Zverev do argentino Francisco Cerúndolo, número 47 do mundo.
Ou seja: João Fonseca, que aparece em 42º, está 4.801 pontos atrás de Zverev — menos do que a distância entre o alemão e o italiano. Essa estatística mostra de forma clara o domínio absoluto de Alcaraz e Sinner em 2025.
E tem mais: no ranking de pontos apenas da temporada, Sinner já soma quase o dobro de Zverev, mesmo tendo ficado três meses parado por lesão. Alcaraz, por sua vez, já ultrapassou a marca de mais que o dobro.
O resultado é um circuito polarizado, em que apenas dois jogadores parecem jogar em outro nível.
Veja o top 50 do ranking da ATP
- Carlos Alcaraz (ESP): 11540 pontos
- Jannik Sinner (ITA): 10780 pontos
- Alexander Zverev (ALE): 5930 pontos
- Novak Djokovic (SER): 4830 pontos
- Taylor Fritz (EUA): 4675 pontos
- Ben Shelton (EUA): 4280 pontos
- Jack Draper (GBR): 3690 pontos
- Alex de Minaur (AUS): 3545 pontos
- Lorenzo Musetti (ITA): 3505 pontos
- Karen Khachanov (RUS): 3280 pontos
- Holger Rune (DIN): 3090 pontos
- Casper Ruud (NOR): 2755 pontos
- Felix Auger-Aliassime (CAN): 2755 pontos
- Andrey Rublev (RUS): 2610 pontos
- Tommy Paul (EUA): 2510 pontos
- Alexander Bublik (CAZ): 2445 pontos
- Jiri Lehecka (TCH): 2415 pontos
- Daniil Medvedev (RUS): 2410 pontos
- Jakub Mensik (TCH): 2380 pontos
- Alejandro Davidovich Fokina (ESP): 2225 pontos
- Francisco Cerúndolo (ARG): 2135 pontos
- Tomás Machac (TCH): 2110 pontos
- Arthur Fils (FRA): 2070 pontos
- Ugo Humbert (FRA): 2045 pontos
- Flavio Cobolli (ITA): 2040 pontos
- Denis Shapovalov (CAN): 1838 pontos
- Stefanos Tsitsipas (GRE): 1830 pontos
- Grigor Dimitrov (BUL): 1645 pontos
- Frances Tiafoe (EUA): 1640 pontos
- Luciano Darderi (ITA): 1584 pontos
- Tallon Griekspoor (HOL): 1565 pontos
- Alex Michelsen (EUA): 1485 pontos
- Brandon Nakashima (EUA): 1420 pontos
- Cameron Norrie (GBR): 1397 pontos
- Gabriel Diallo (CAN): 1308 pontos
- Giovanni Mpetshi Perricard (FRA): 1275 pontos
- Corentin Moutet (FRA): 1233 pontos
- Alexandre Müller (FRA): 1168 pontos
- Alexei Popyrin (AUS): 1140 pontos
- Jaume Munar (ESP): 1138 pontos
- Sebastián Báez (ARG): 1135 pontos
- João Fonseca (BRA): 1129 pontos
- Camilo Ugo Carabelli (ARG): 1123 pontos
- Lorenzo Sonego (ITA): 1105 pontos
- Zizou Bergs (BEL): 1089 pontos
- Miomir Kecmanovic (SER): 1086 pontos
- Benjamin Bonzi (FRA): 1083 pontos
- Marcos Giron (EUA): 1040 pontos
- Roberto Bautista Agut (ESP): 1035 pontos
- Daniel Altmaier (ALE): 1003 pontos
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