Carlos Alcaraz, 20 anos, é um dos grandes nomes do tênis e o atual número 2 do mundo. O atleta já liderou o ranking do esporte. No entanto, mesmo com títulos e vitórias no circuito, os especialistas criticam a ATP pelo alto número de lesões de Alcaraz.

O esporte de alto rendimento como o tênis exige muito do atleta e isso fica evidente com Carlos Alcaraz, mesmo com tanto sucesso, já sofreu inúmeras lesões na carreira. Nada que impeça de mostrar o melhor tênis dentro das quadras, mas isso ligou um alerta para os especialistas.

Existe descanso no ATP Tour?

Com o passar dos anos, houve um aumento significativo no número de torneios no calendário de tênis e isso gerou ainda mais esforço por parte dos tenistas. Com o ritmo muito acelerado fica difícil uma disputa saudável e muitas das vezes, as longas viagens, treinos, compromissos pessoais acabam sendo ingredientes para lesões.

Veja a lista de lesões de Carlos Alcaraz

A primeira lesão no ATP ocorreu quando era o número 38 do mundo, com 18 anos, em 2021. Aconteceu na partida contra Felix Auger-Aliassime, no Aberto dos Estados Unidos.

No Aberto dos Estados Unidos, Alcaraz derrotou o número 3 do mundo Stefanos Tsitsipas no tiebreak do quinto set para chegar à quarta rodada na maior vitória de sua carreira até aquele momento. Aos 18 anos, Alcaraz se tornou o homem mais jovem na quarta rodada importante desde Andrei Medvedev, de 17 anos, no Aberto da França de 1992 , e o homem mais jovem na quarta rodada do Aberto dos Estados Unidos desde Michael, de 17 anos.

Alcaraz se tornou o mais jovem quarto de final masculino do Aberto dos Estados Unidos na Era Open, o mais jovem no torneio desde Thomaz Koch, de 18 anos, em 1963. Ele então perdeu para Félix Auger-Aliassime por lesão na perna no segundo set das quartas de final.

Mais de um ano depois, aconteceu outra lesão, em novembro de 2022. O jovem espanhol, com 19 anos, teve uma ruptura abdominal. Na ocasião ele desistiu do ATP Finals e da Copa Davis.

“Infelizmente este é o resultado da minha lesão: uma ruptura do músculo oblíquo interno na parede abdominal esquerda com tempo de recuperação estimado de seis semanas. É difícil e doloroso perder estes dois eventos, que são tão importantes, mas tudo o que posso fazer é ser positivo e concentrar-me na minha recuperação”, escreveu na época.

Nessa altura, o espanhol tinha conquistado o título do Aberto dos Estados Unidos de 2022 e primeiro Grand Slam da carreira.

O início de 2023 não foi fácil para Carlos Alcaraz, em janeiro teve uma lesão na perna direita e logo depois, em fevereiro acabou sofrendo uma ruptura na perna direita.

Logo após, em abril, teve uma lesão mão esquerda (artrite pós-traumática) e desconforto muscular na coluna. Seguido de um cansaço físico, mental e caibras.

Alcaraz admitiu que enfrentar Djokovic estava causando tanta tensão que lhe causou cãibras.

“Me decepcionei sinceramente e em uma partida como essa, chegando para essa partida com ótimas sensações, me sentindo muito bem fisicamente e com cãibras no final do segundo set, início do terceiro set, foi muito decepcionante. Comecei a sentir cãibras em todas as partes do meu corpo, não apenas nas pernas. Os braços também, todas as partes das pernas. Comecei a partida muito nervoso. Não é fácil jogar contra Novak, uma lenda do nosso esporte.”

Em outubro de 2023, abandonou o torneio da Basileia. Assim, segundo o boletim médico, o número 2 do mundo sofreu de uma inflamação na sola do pé esquerdo e de problemas nos músculos glúteos.

Eliminação do Rio Open 2024 e saída precoce do torneio

O espanhol enfrentou o brasileiro Thiago Monteiro e logo no início teve uma torção de tornozelo. Deixando a partida e ficando mais um tempo parado por conta de uma lesão. No entanto, segundo exames, esse não será um impeditivo para os próximos desafios do jovem no circuito mundial.

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Autor Nicollas Almeida

Tipster no Esportelândia. Jornalista formado na UniCarioca. Passou por Futebol na Veia, PL Brasil e Coluna do Fla. Está no Esportelândia desde 2022.