As Olimpíadas conseguem juntar o mundo para assistir e torcer em vários esportes. O evento que acontece a cada quatro anos, reúne as nações para promover a competição e a união. No entanto, 36 países liderados pela Grã-Bretanha pedem a exclusão dos atletas russos de Paris 2024.
Países contra os russos
A reunião contava com 36 países contra a presença de atletas da Rússia nos Jogos Olímpicos de Paris 2024, liderados pela Grã-Bretanha durante uma cúpula de emergência. Após a cúpula, foi afirmado que ‘a maioria das vozes’, incluindo as potências olímpicas Grã-Bretanha, EUA, Canadá, Alemanha e Austrália, concordaram com a proibição de atletas russos.
A secretária de Cultura, Lucy Frazer, presidiu a reunião de 36 nações convocada após o Comitê Olímpico Internacional abrir as portas para russos e bielorrussos competirem nos Jogos do próximo ano como neutros, apesar da guerra na Ucrânia.
Foi uma reunião muito produtiva entre 36 nações, e deixei a posição do Reino Unido muito clara: enquanto Putin continuar sua guerra bárbara, a Rússia e a Bielorrússia não devem ser representadas nas Olimpíadas”, disse Lucy Frazer, secretária de Cultura britânica.
O ministro lituano dos esportes, Jurgita Siugzdiniene, disse: “Estamos indo na direção de que não precisaríamos de um boicote porque todos os países são unânimes“.
Alguns países são a exceção
No entanto, o ministro dos Esportes da Polônia, Kamil Bortniczuk, acrescentou que a anfitriã França, assim como a Grécia e o Japão, são “a exceção”. Desta forma, os países continuam nesse impasse. Sendo assim, os atletas russos devem participar dos Jogos Olímpicos de Paris e maneira neutra. Isto é, sem a bandeira de seu país e quando venceram alguma prova não será tocado o hino da Rússia.
Ucrânia ameaça “boicotar” as Olimpíadas
Uma declaração coletiva formal deve ocorrer após a reunião de sexta-feira, aberta pelo presidente ucraniano Volodymyr Zelenskyy, cujo país ameaçou boicotar Paris se os russos participarem.
