Mariana Hanggi concedeu entrevista ao site Esportelândia e deu seu panorama sobre a ascensão da escalada esportiva brasileira. Hanggi é uma das jovens promessas da modalidade no Brasil e já soma destaques internacionais em competições juvenis.
A jovem paranaense tem apenas 16 anos, mas respira no ambiente da escalada desde seus 4 anos. Uma das esperanças de vaga na modalidade em Paris 2024, Mariana projetou onde o Brasil pode estar nos próximos anos ao nível internacional. Confira.
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Mariana Hanggi sobre colaboração no esporte: “meu sonho sempre foi levar a escalada para outro nível”
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De fato, a paranaense ajuda a propagar o esporte com seus resultados, especialmente quando estes acontecem em competições internacionais.
Assim como o surfe um dia esboçou uma promissora evolução até sua ascensão com a Brazilian Storm nos dias de hoje, a escalada esportiva demonstra um caminho semelhante.
Mariana certamente faz parte dessa “brazilian storm da escalada”. Hanggi venceu o Sul-Americano de 2022 juvenil contra atletas de outros países, reforçando que o Brasil pode ser competitivo internacionalmente.
Perguntada como vê a evolução do Brasil na escalada esportiva, Hanggi demonstrou entusiasmo.
Com toda certeza, cada vez mais a base da escalada vem obtendo lugar nos pódios e até mesmo na seleção.
Acredito que nos próximos anos serão somente juvenis dentro da seleção!
Ela vem crescendo cada vez mais e a base está vindo extremamente forte.
“Espero trazer uma medalha olímpica para o nosso país”, diz Mariana Hanggi
Apesar de muito nova, a escaladora já coleciona títulos e consequentemente colabora no desenvolvimento da modalidade no país.
Mariana demonstra uma grande felicidade em poder ajudar e não pensa em parar por aí, já visa uma medalha internacional.
Meu sonho/meta sempre foi levar a escalada para outro nível, um nível internacional.
Fico imensamente feliz e animada em estar colaborando no esporte e elevando-o cada vez mais.
Espero um dia conseguir trazer uma medalha internacional e quem sabe até olímpica para o nosso país!
Opinião sobre diversidade de esportes e apoio no Brasil
Diferente dos Elementary (fundamental) ou mesmo High Schools (ensino médio) estadunidenses, o Brasil não tem muita variedade esportiva nos colégios.
Logo, tirando futebol, futsal, vôlei e nos últimos anos o basquete, modalidades como escalada esportiva não aparecem na grade de educação física.
Algo que poderia acontecer, visto que estudos já comprovaram os benefícios de seres humanos realizando exercícios em contato com a natureza.
De fato, as particularidades de cada estado brasileiro podem não ajudar em uma escalada ao ar livre, no entanto, uma prática indoor seria possível com um maior apoio.
Mariana reconheceu que teve apoio desde cedo, mas acredita que o país pode melhorar bastante no incentivo geral.
O ciclo que convivo costuma me apoiar bastante em todos os aspectos, inclusive acadêmicos.
Porém, acredito que ainda tem muito a melhorar a relação entre atletas e estudantes.
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Mariana Hanggi não descarta vaga em Paris 2024
A paranaense já dissera em outra ocasião que sua geração talvez fique para 2028. Em todo caso, Mariana é um dos nomes de maior esperança no que tange a vaga olímpica no país.
Poder ser uma das primeiras brasileiras nesse grande evento no futuro é uma alegria para Mariana, mas Paris 2024 ainda não foi descartado de sua agenda.
Estamos em fase de preparação para a classificação do Pan-Americano e concorrer a uma vaga em 2024.
Realmente minha preparação é para 2028, mas quem sabe não pinta essa vaga antes do planejamento?” finalizou Mariana Hanggi.
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Repórter no Esportelândia. Licenciado em Literatura Inglesa. Jornalista com passagens por Quinto Quarto, Blog de Escalada, Minha Torcida, Futebol Interior e Techpost. Está no Esportelândia desde 2022.