Desde 2009, com a reformulação do cenário do basquete brasileiro com a chegada do Novo Basquete Brasil (NBB). O esporte ganhou um destaque a mais no panorama continental.
Neste sentido, além da competição nacional ter ficado mais acirrada e ter elevado de patamar, no âmbito da América Latina não seguiu um caminho diferente. Nos últimos anos são nove títulos brasileiros da Sul-Americana e sete na BCLA. A saber, a Liga das Américas trocou o nomenclatura para Basketball Champions League Americas (BCLA), em 2020.
Nesta temporada, os times brasileiros conquistaram os três primeiros lugares na BCLA e o título da Sul-Americana. Sendo que Franca, Flamengo e Minas formaram o pódio da primeira competição, e o Bauru ganhou a segunda.
? Your #BCLAmericas 2023 Champions! ?
Parabéns @FrancaBasquete ?? pic.twitter.com/RXqbXVgJnA
— #BCLAmericas (@BCLAmericas) April 16, 2023
Comparação com a Libertadores
Alguns do motivos para o domínio do basquete brasileiro no cenário continental são: o fortalecimento da Liga Nacional, a formação de atletas de base, o investimento nas competições que formam os atletas e o aperfeiçoamento técnico. Além disso, a estabilidade econômica contribui muito. Sendo assim, para essa evolução continuar a todo vapor o investimento e as melhorias não podem parar.
Logo, surge a reflexão: se as equipes brasileiras estão dominando o cenário latino americano de basquete não seria a hora de terem mais vagas nas competições?
A base de comparação para a reflexão é o futebol. Visto que nos últimos anos com o fortalecimento econômico, a melhoria técnica, as equipes brasileiras tem sido a maioria nas fases finais da Libertadores e Sul-Americana. Os dois principais campeonatos do futebol sul-americano.
Desde 2009, são nove títulos de times brasileiros na Libertadores. Além disso, desde 2018, em todas as edições 50% das equipas nas quartas de final do torneio são brasileiras. Sendo que de 2019 até 2022 todos os títulos foram brasileiros, e as três últimas finais 100% nacional. E o panorama não mostra mudanças de domínio a curto prazo.
As competições de basquete
Então, seguindo essa linha de raciocínio, o aumento de equipes na disputa dos torneios continentais de basquete não é viável? E consequentemente o número de times do basquete brasileiro nos campeonatos. Porque dessa maneira a competitividade aumentaria. Ou seja, o torneio teria mais jogos, ficaria mais difícil, poderia ter mais público e espetáculos.