A atleta de marcha atlética, Viviane Lyra, já tem sua primeira conquista neste ano. Isso porque foi campeã dos 20km da Copa Brasil de Marcha Atlética.

A prova foi disputada em Vitória, no Espírito Santo, num circuito de 1km na Mata da Praia. Viviane fez o tempo de 1:30:53.

Como Viviane Lyra supera desafios na Marcha Atlética

Após a conquista, Viviane Lyra concedeu entrevista exclusiva ao Esportelândia e falou sobre os maiores desafios que enfrentou durante a Copa Brasil de Marcha Atlética.

Segundo a atleta, o principal desafio é se superar. Viviane ainda aproveitou para fazer um agradecimento ao seu esposo, Luis Paulo, que também é seu treinador.

O maior desafio é ganhar de nós mesmos e começar a temporada com uma excelente marca nos mostra que o trabalho está no caminho certo. Agradeço ao meu treinador/esposo Luis Paulo pelo comprometimento em busca dos nossos objetivos“, disse.

E fez questão de elogiar a organização do evento:

A organização do evento está de parabéns, pois focaram em dar as melhores condições para os atletas competirem bem, com grande destaque para o circuito, num local plano e com curvas mais abertas.

A fórmula para o alto rendimento na Marcha Atlética

Em seguida, Viviane Lyra falou sobre os aspectos que acredita serem cruciais para o sucesso da marcha atlética, tanto ao nível nacional, quanto internacional. Para ela, o trabalho deve começar cedo, com as categorias de base.

Acredito que o primeiro passo é apresentar a modalidade nas escolas e categorias de base de forma lúdica e sem cobranças e ir realizando um trabalho a longo prazo. São muitos fatores que levam à formação de um atleta até que ele chegue ao nível internacional, mas com certeza ter apoio é fundamental para chegar lá.

Viviane Lyra também demonstrou gratidão aos apoiadores que sempre acreditaram em seu potencial. Também citou o COB (Comitê Olímpico Brasileiro), a CBAt (Confederação Brasileira de Atletismo), seu clube, Praia Clube e FAB.

Para a atleta todos são essenciais e dão todo o suporte que ela precisa. Inclusive quando teve hepatite, dois meses antes do Mundial de Budapeste, que a fez perder 10 dias de treinamentos.

Com certeza todo o apoio que eu tenho recebido são um grande diferencial para que eu consiga me dedicar totalmente aos treinamentos e competições, realizar campings de treinamento fora do país (em altitude) e estar participando de competições de nível mundial, elevando cada vez mais minha performance“, finalizou.