O UFC 295 garantiu aos fãs brasileiros a alegria de ver Alex Poatan se sagrar o novo campeão meio pesado no último sábado (11), em Nova York, nos Estados Unidos, após vencer o tcheco, Jiri Prochazka por nocaute técnico no segundo round.
Porém, não foi apenas o feito do brasileiro que repercutiu na web. O árbitro central do confronto, Marc Goddard acabou recebendo várias críticas devido a interrupção da luta para declarar o lutador brasileiro como campeão. Entre as queixas, os fãs afirmaram que a luta poderia continuar e apontaram como precipitada a decisão do juiz.
Prochazka e a lição de humildade
Quem acompanha os duelos que acontecem no UFC, constantemente se depara com o ‘perdedor' realizando reclamações direcionadas ao árbitro por causa da interrupção da luta. Após essas críticas já é rotina, vir um pedido de revanche.
Mas, dessa vez fomos surpreendidos com uma atitude totalmente diferente de Jiri Prochazka. O lutador tcheco em entrevista no octógono reconheceu a superioridade do brasileiro e assume que apagou com os golpes seguidos de Poatan.
Acho que foi correto. Eu estava ‘apagado', mas eu nunca vou parar. Mesmo que eu esteja apagado, meu corpo vai funcionar, mer** acontecem, não importa. Para mim, é um grande aprendizado. Vamos trabalhar nisso e voltar mais forte que nunca. Obrigado Alex, por essa luta. Um aprendizadmuito grande para mim. Voltarei mais forte.
Alex Poatan vê decisão acertada
Alex Poatan, de 36 anos também falou sobre a luta e celebrou a conquista. Com o cinturão, o brasileiro entrou no seleto grupo de brasileiros campeões no UFC.
Além disso, o campeão vê a decisão do árbitro como acertada já que o adversário estava apagado e não apresentava reação.
Não fiquei surpreso. Ele sentiu os dois golpes, o segundo ele sentiu mais. Ele realmente caiu nas minhas pernas, ele não veio agarrar. Achei que estava certo (o árbitro ter parado a luta). Estou muito feliz, agradeço a todos os fãs. É uma honra estar lutando no Madison Square Garden, é fantástico. Estou muito feliz com este cinturão.
Na realidade, não fui eu quem optou pelo jornalismo, mas sim foi o jornalismo que me escolheu. Sem sombra de dúvidas, essa profissão é como um vasto oceano a ser explorado em suas profundezas; somente assim é possível compreender e apreciar toda a sua magnitude.