Jannik Sinner deu um conselho decisivo que mudou os rumos da carreira de João Fonseca. O jovem top 50 da ATP contou que considerou seguir para a universidade, mas mudou tudo após ouvir o italiano.

A revelação aconteceu durante um treino com Sinner no ATP Finals: era mais do que um elogio, foi um chamado para o profissionalismo.

Conselho de Sinner mudou a rota de João Fonseca

João Fonseca chegou a pensar em jogar tênis universitário pela Universidade de Virgínia. Mas abandonar os estudos foi uma decisão incrivelmente difícil, pois o tenista e sua família sonhavam em viver uma vida universitária em Charlottesville, praticando o esporte com um time e treinadores de alto nível.

Foi uma decisão incrivelmente difícil para mim e minha família, pois eu sonhava em viver uma vida universitária em Charlottesville, praticando o esporte que amo com um time e um treinador maravilhosos. Mas, nos últimos meses, o tênis profissional me chamou de uma forma que eu simplesmente não conseguia dizer não.

Porém, durante o ATP Finals como sparring de Sinner, João Fonseca ouviu algo que o fez mudar de ideia. O atual número 1 do mundo acreditava muito mais no brasileiro que ele mesmo:

Quando eu ainda era somente uma promessa, eu era rebatedor no ATP Finals. Fui treinar com o Sinner e teve uma história engraçada. Depois do treino, ele chegou pra mim, não sei como descobriu, e perguntou: “Você vai pra universidade?” . Eu falei: “Tô pensando, assinei”. Aí ele: “Você é muito bom pra universidade!”.

De possíveis amigos a rivalidade inicial

Segundo Fonseca, ainda achou que Sinner estava brincando. A conversa mudou o curso de sua carreira – ele decidiu virar profissional e abandonou a ideia do college.

Isso foi legal. Achei que o cara estava brincando comigo e me pregando uma peça. Foi a primeira vez que treinei com ele e ele foi muito legal, assim como seus treinadores.

Por outro lado, a possível proximidade com Sinner desapareceu quando o brasileiro começou a se provar uma realidade e ameaça ao italiano.

Antigamente, como era só uma promessa, não sabia se eu ia chegar ou não, então, a gente conversa mais. Atualmente é mais competitivo. Mas eles sempre conversam comigo, são super humildes. Os tops — Sinner, Alcaraz, Ben Shelton, Djoko — sempre conversam, falam… Sempre me respeitaram.

A influência dos grandes no talento brasileiro

Fonseca também afirmou que Sinner e Alcaraz são uma inspiração constante. Alcançar o nível deles é pressão — e motivação — para trabalhar mais. Ele declarou que quer ser o João, escrever sua própria história.

E não foi só isso: ao vencer o Next Gen ATP Finals em Jeddah, Fonseca igualou um feito que Sinner e Alcaraz haviam realizado aos 18 anos.

De promessa a realidade do circuito

Desde sua explosão em 2024, Fonseca se tornou um fenômeno. Pulou da posição 700 para o top 50 em menos de um ano.

Conquistou seu primeiro ATP em Buenos Aires e acumulou vitórias sobre nomes top 50 como Rublev. Eubanks, ex-top 30 e comentarista respeitado, foi categórico:

O que o João fez com 18 anos, muitos top 20 não fizeram em toda carreira. Ele ainda está começando, tem técnica, cabeça, físico e carisma. Fonseca não é hype. É realidade.

O impacto real do conselho de Sinner

O conselho de Sinner pode ter sido um ponto de virada de chave. Fonseca não só decidiu virar profissional como abraçou o circuito com resultados imediatos.

Agora, aos 18 anos, ele já ocupa o ranking 47 da ATP, conquistou um título de ATP 250 e chegou com autoridade à liderança da nova geração do tênis brasileiro.

Quem influenciou João Fonseca a não ir para o College?

Foi Jannik Sinner. Durante o ATP Finals, ele disse a Fonseca: “Você é bom demais para isso, vá direto ao circuito profissional”

João Fonseca realmente virou profissional por causa disso?

Provavelmente não, mas ele cancelou o compromisso com a Universidade da Virgínia e embarcou no circuito, escalando o ranking em tempo recorde desde então.

Qual foi o maior resultado dele até agora?

O título no ATP 250 de Buenos Aires, em fevereiro de 2025, foi seu primeiro título oficial e o que o colocou no caminho do top 50 mundial.

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Eric Filardi Content Coordinator

Coordenador do Esportelândia desde 2021, é jornalista pós-graduado em Jornalismo Esportivo. Autor do livro “Os Mestres do Espetáculo”, que está na biblioteca do Museu do Futebol de São Paulo. Passou por Jovem Pan, Futebol na Veia e PL Brasil.