Gabriel Medina, Italo Ferreira, Yago Dora e Tatiana Weston-Webb são os únicos representantes do Brasil na elite do circuito mundial da WSL para o restante da temporada.

É fato que a temporada de 2024 tem sido uma das mais complicadas dos últimos anos com relação aos resultados dos brasileiros. Até o momento, Medina e Tati fizeram as melhores campanhas, chegando às semifinais em Portugal.

Yago Dora comenta sobre as polêmicas do circuito mundial

[Exclusiva] "Ele é meu surfista preferido do Circuito'', Yago Dora se rende a Medina após vitória
Thiago Diz/WSL
Um calendário complicado, julgamentos difíceis e a ausência de dois fortes competidores (Toledo e Chumbinho) esses podem ser alguns fatores para a ausência de resultados dos surfistas brasileiros.

Em entrevista ao jornal O Globo, o atual campeão da etapa de Saquarema, Yago Dora, comentou sobre o assunto:

Tirando Portugal, todas essas primeiras etapas têm características parecidas de ondas oceânicas e fortes. Na primeira metade do ano, não tem o estilo high performance como o brasileiro normalmente gosta, com acrobacias em aéreos e manobras radicais.

Os juízes estão valorizando bastante o “power surf” (surfe de borda) e a conexão de uma manobra na outra sem desequilíbrio. Isso favorece justamente os surfistas “gringos” que cresceram nesse tipo de onda, com fundo de coral”, afirmou Dora.

Já quando o papo é a arbitragem da WSL, Yago prefere uma postura mais neutra ao abordar o assunto. O surfista declarou que não gosta de pensar nisso e prefere se concentrar no seu surf:

Se eu pensar nisso (arbitragem), eu vou estar me boicotando porque eu sou mais um dentro d’água. Eu sinto que o brasileiro tem mania de sentir que foi roubado em toda bateria próxima”, disse Yago ao O Globo.

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