O três vezes campeão mundial de surfe, Mick Fanning, foi o convidado da vez no programa Gysy Tales Podcast que aconteceu na última semana. Dentre os muitos assuntos tratados na conversa, Mick foi perguntado a respeito de sua aposentadoria, que aconteceu no ano de 2018, mas que já começava a ser arquitetada em 2013.

Após a conquista do terceiro título mundial naquele ano, o surfista percebeu que as vitórias nas etapas já não tinham mais o mesmo significado que antes. O surfista citou que em 2015, na disputa do título contra o brasileiro Adriano de Souza, que não se importou com a derrota, foi embora e nunca assistiu a bateria de novo.

Eu comecei a pensar nisso (aposentadoria) por volta de 2013. Eu falei com meu técnico, o cara do meu site de esporte na época e eu disse: ‘Olha, eu não sei quanto tempo eu vou continuar competindo no CT’. Eu comecei a sentir que vencer uma bateria, um evento,  já não me trazia tanto mais significado.

Depois de 2015 quando eu tive aquele ano complicado, eu me lembro de sair da praia, mesmo quando perdi o título mundial, não me importei e eu voltei pra trás. Eu vi Adriano (de Souza) levantar o troféu de campeão mundial e eu fui embora. Eu nunca assisti aquela bateria de novo.

Mick Fanning encerrou a carreira no ano de 2018 e está no seleto grupo dos surfistas que foram tricampeões mundiais, ao lado de Tom Curren (EUA), Andy Irons (HAV) e o brasileiro Gabriel Medina.

Atualmente, o paulista tem Andy King como técnico, o mesmo que treinou Mick Fanning em sua carreira. Medina fechou parceria com o treinador em 2021, ano que venceu seu terceiro título.

Anteriormente, o surfista tinha como o seu treinador, o seu padrasto, Charles Saldanha, que esteve com ele nas duas primeiras conquistas do brasileiro, em 2014 e também no ano de 2018.

 

 

 

Gabriel Queiroz

Nascido em São Luís do Maranhão, com formação em jornalismo pela Universidade de Brasília (UnB). Amante dos esportes e da escrita.