A mudança do formato do circuito mundial foi um dos grandes assuntos da modalidade nos últimos meses. Porém, apesar do retorno dos pontos corridos, a WSL seguiu praticamente com as mesmas etapas.
Em entrevista ao GE, Gabriel Medina fez questão de bater em uma tecla que é sempre recorrente, o calendário desproporcional de ondas da WSL.
Para o tricampeão mundial, o circuito não é justo por ter mais ondas para a direita do que para a esquerda.
- Receba as notícias em primeira mão em nosso Grupo de WhatsApp, Grupo do Telegram ou Canal de Transmissão!
- Siga o Esportelândia nas redes sociais: Facebook, Twitter, Instagram, Bluesky, Threads e LinkedIn.
Gabriel Medina sobre o calendário: “Eu não acho tão justo, tem muito mais direita do que esquerda”
Quanto o assunto é questionar a WSL sobre as ondas do circuito mundial, Gabriel Medina vem sendo bem direto. Não é de hoje que o surfista critica o número de etapas para a direita.
Segundo Medina, isso não é justo com os atletas goofys, que surfam de costas para as direitas e de frente para as esquerdas.
Eu não acho tão justo, tem muito mais direita do que esquerda. Eu surfo cinco ondas de frente para a onda e os outros caras surfam outras cinco de frente para a onda. Sempre teve todos esses anos essa diferença de direita e esquerda, mas enfim.
Ver essa foto no Instagram
Qual a direção das ondas do calendário de 2025 da WSL?
Como Gabriel Medina bem disse, o circuito mundial da WSL é majoritariamente de direitas, com algumas ondas que também quebram para a esquerda. Confira a análise completa.
- Pipeline (Havaí): funciona para os dois lados. A esquerda é o Pipe clássico, a direita é o Backdoor.
- Surf Abu Dhabi (EAU): onda artificial, duas tentativas para a esquerda e direita.
- Peniche (Portugal): Supertubos quebra tanto para a direita quanto para a esquerda.
- Punta Roca (El Salvador): point break de direita.
- Bells Beach (Austrália): direitas longas e clássicas.
- Snapper Rocks (Austrália): point break de direita.
- Margaret River (Austrália): majoritariamente direitas.
- Lower Trestles (EUA): funciona para os dois lados, mas as direitas costumam ser as principais ondas.
- Saquarema (Brasil): predominância de direitas, mas dependendo da previsão existem boas esquerdas.
- Jeffreys Bay (África do Sul): point break de direita.
- Teahupo’o (Taiti): esquerda pesada e tubular.
- Cloudbreak (Fiji): esquerdas longas e tubulares.
Siga no mundo do surf e confira também mais algumas notícias sobre a modalidade aqui no Esportelândia:
- Italo Ferreira fala sobre aposentadoria da WSL e revela data
- Yago Dora escolhe entre bicampeonato mundial da WSL ou o ouro olímpico
- Jordy Smith desabafa após o WSL Finals: “Um único dia não define um ano”
- Kelly Slater revela tensão entre Gabriel Medina, Italo Ferreira, Filipe Toledo e Yago Dora
- WSL encerra o formato do Finals com uma grande injustiça