A mudança do formato do circuito mundial foi um dos grandes assuntos da modalidade nos últimos meses. Porém, apesar do retorno dos pontos corridos, a WSL seguiu praticamente com as mesmas etapas.

Em entrevista ao GE, Gabriel Medina fez questão de bater em uma tecla que é sempre recorrente, o calendário desproporcional de ondas da WSL.

Para o tricampeão mundial, o circuito não é justo por ter mais ondas para a direita do que para a esquerda.

Gabriel Medina sobre o calendário: “Eu não acho tão justo, tem muito mais direita do que esquerda”

Quanto o assunto é questionar a WSL sobre as ondas do circuito mundial, Gabriel Medina vem sendo bem direto. Não é de hoje que o surfista critica o número de etapas para a direita.

Segundo Medina, isso não é justo com os atletas goofys, que surfam de costas para as direitas e de frente para as esquerdas.

Eu não acho tão justo, tem muito mais direita do que esquerda. Eu surfo cinco ondas de frente para a onda e os outros caras surfam outras cinco de frente para a onda. Sempre teve todos esses anos essa diferença de direita e esquerda, mas enfim.

Qual a direção das ondas do calendário de 2025 da WSL?

Como Gabriel Medina bem disse, o circuito mundial da WSL é majoritariamente de direitas, com algumas ondas que também quebram para a esquerda. Confira a análise completa.

  • Pipeline (Havaí): funciona para os dois lados. A esquerda é o Pipe clássico, a direita é o Backdoor.
  • Surf Abu Dhabi (EAU): onda artificial, duas tentativas para a esquerda e direita.
  • Peniche (Portugal): Supertubos quebra tanto para a direita quanto para a esquerda.
  • Punta Roca (El Salvador): point break de direita.
  • Bells Beach (Austrália): direitas longas e clássicas.
  • Snapper Rocks (Austrália): point break de direita.
  • Margaret River (Austrália): majoritariamente direitas.
  • Lower Trestles (EUA): funciona para os dois lados, mas as direitas costumam ser as principais ondas.
  • Saquarema (Brasil): predominância de direitas, mas dependendo da previsão existem boas esquerdas.
  • Jeffreys Bay (África do Sul): point break de direita.
  • Teahupo’o (Taiti): esquerda pesada e tubular.
  • Cloudbreak (Fiji): esquerdas longas e tubulares.
Siga no mundo do surf e confira também mais algumas notícias sobre a modalidade aqui no Esportelândia:

Thiago Felipe Camargo Content Sub-Coordinator

Editor no Esportelândia. Criador e administrador da página Surf News Brasil, uma das maiores referências de informação sobre Surf no Brasil. Passagens por PL Brasil e Quinto Quarto. Está no Esportelândia desde 2022.