A Copa Libertadores da América, principal competição de clubes da América do Sul, é palco de grandes craques e momentos históricos.
Desde sua criação em 1960, o torneio tem revelado talentos extraordinários que deixaram sua marca nas redes adversárias.
Ao longo dos anos, esses artilheiros se tornaram símbolos de suas equipes, acumulando gols decisivos e inesquecíveis.
Neste texto, reunimos os maiores artilheiros da história da Libertadores, celebrando suas conquistas e o legado que deixaram no futebol sul-americano.
Quem é o maior artilheiro da história da Libertadores?
O maior artilheiro da história da Copa Libertadores é Alberto Spencer, uma verdadeira lenda do futebol sul-americano.
O atacante equatoriano marcou impressionantes 54 gols em 87 partidas, um feito que permanece inigualável até os dias de hoje.
Spencer construiu sua carreira no Peñarol, clube uruguaio onde se consagrou como um dos maiores nomes da história do futebol, sendo protagonista nas conquistas da Libertadores em 1960, 1961 e 1966.
Seu desempenho em 1960 foi particularmente brilhante, quando, além de conquistar o primeiro título da história do torneio com o Peñarol, foi o artilheiro isolado da competição.
Spencer era conhecido por sua velocidade, força física e precisão nas finalizações, tanto de cabeça quanto com os pés, qualidades que o tornaram um atacante temido por qualquer defesa.
Além de sua incrível capacidade de balançar as redes, ele foi um jogador que sempre aparecia nos momentos decisivos, ajudando a escrever a história do Peñarol como uma potência continental.
Apesar de ter nascido no Equador, Spencer é considerado um ícone do futebol uruguaio e de toda a América do Sul. Sua habilidade de marcar gols em fases cruciais da Libertadores contribuiu para sua imortalização no torneio.
Maiores artilheiros da Libertadores
- Alberto Spencer (Equador) – 54 gols
- Fernando Morena (Uruguai) – 37 gols
- Pedro Rocha (Uruguai) – 36 gols
- Daniel Onega (Argentina) – 31 gols
- Gabriel Barbosa (Brasil) – 31 gols
- Julio Morales (Uruguai) – 30 gols
- Lucas Prato (Argentina) – 30 gols
- Miguel Borja (Colômbia) – 30 gols
- Antony de Ávila (Colômbia) – 29 gols
- Luizão (Brasil) – 29 gols
- Juan Carlos Sarnari (Argentina) – 29 gols
Juan Carlos Sarnari (11º)
O argetino Juan Carlos Sarnari é quem ocupa a 11ª posição entre os maiores artilheiros da Libertadores na história.
Atacante de carreira sólida no River Plate e no futebol Chileno entre os anos 1960 e 1970, Sarrani alcançou a marca muito mais pela regularidade do que pelo brilho.
Não foi artilheiro da Liberta nenhuma vez, mas não marcou menos de três gols nas seis edições que disputou. Anotou quatro bolas na rede em três delas e seis em outras três.
- Gols: 29
- Partidas: 63
- Times: River Plate-ARG (10), Universidad Católica-CHI (12), Universidad de Chile-CHI (4), Santa Fe-COL (3)
Luizão (10º)
Não deixa de ser um pouco surpreendente o fato de termos somente um brasileiro na lista dos maiores artilheiros da Libertadores na história, e na 10ª colocação, ainda por cima. Pelo menos estamos bem representados com Luizão.
O centroavante que brilhou no futebol paulista — atuou nos quatro grandes clubes do estado — foi duas vezes campeão do maior torneio da América e uma vez artilheiro, em três anos diferentes e por três times diferentes.
O primeiro título foi conquistado com o Vasco, em 1998; o segundo com o São Paulo, já em 2005, na reta final da carreira. Entre os dois a absurda participação na edição de 2000 pelo Corinthians, marcando 15 gols em 12 jogos.
- Gols: 29
- Partidas: 42
- Times: Vasco (8), Corinthians (15), Grêmio (1), São Paulo (5)
Antony de Ávila (9º)
O nono colocado entre os maiores artilheiros da Libertadores de todos os tempos é também o jogador que, entre os citados deste texto, mais entrou em campo na competição.
Anthony de Ávila jogou praticamente toda a carreira pelo América de Cali, entre 1983 e 1996. Fez 87 partidas pela equipe alvirrubra e marcou 27 gols. Atacante baixinho e liso, ainda deu um jeito de jogar a Liberta como veterano pelo Barcelona de Guayaquil, por quem marcou apenas dois gols.
Anthony se despediu do América em 1996, como goleador e vice-campeão da competição, e encerrou a carreira em 1998. No ano seguinte, o América alcançou novamente a final— e foi derrotado pelo Palmeiras.
- Gols: 29
- Partidas: 94
- Times: América de Cali-COL (27), Barcelona-EQU (2)
Miguel Borja (8º)
Miguel Borja tem uma trajetória marcante na Copa Libertadores, destacando-se como o oitavo entre os maiores goleadores da competição, com 30 gols anotados até o momento.
Seu auge foi em 2016, quando foi decisivo na conquista do título pelo Atlético Nacional, marcando gols cruciais nas fases eliminatórias. Posteriormente, no Palmeiras, seguiu se destacando com importantes contribuições nas campanhas do clube.
Borja é reconhecido por sua força física, capacidade de finalização e presença em momentos decisivos, consolidando-se como um dos atacantes mais perigosos da história do torneio.
- Gols: 30
- Partidas: 49
- Times: Atlético Nacional-COL (5), Palmeiras-BRA (11), Júnior-COL (7), River Plate-ARG (7)
Lucas Pratto (7º)
Lucas Pratto não foi artilheiro em nenhuma edição da Copa Libertadores. Mesmo assim, com 30 gols marcados, é um dos maiores do torneio da América do Sul.
O argentino também atuou pelo São Paulo no Brasil, mas só disputou a Libertadores pelo Atlético Mineiro. Não foi campeão na competição pelo Galo, mas levantou a taça com o River Plate, em 2018.
- Gols: 30
- Partidas: 93
- Times: Universidad Católica-CHI (6), Vélez Sarsfield-ARG (8), Atlético Mineiro-BRA (7), River Plate-ARG (9)
Julio Morales (6º)
Na sexta colocação, Julio Morales é o primeiro uruguaio da lista e também o primeiro que jogador aqui mostrado que bateu a marca dos 30 gols.
Homem-gol do lendário Nacional do começo dos anos 1970 — inclusive companheiro de equipe de Luis Artime, o nono colocado, e do goleiro Manga —, Morales sagrou-se bicampeão da Libertadores e do Mundial com o time de Montevidéu.
Dividindo a área com Artime, Julio Morales não conseguiu ser artilheiro de uma edição do torneio sul-americano. O seu melhor desempenho foi em 1966, quando marcou 7 gols em 14 jogos.
Naquele ano, porém, um argentino do River Plate assumiria a ponta e bateria o recorde da competição, como veremos a seguir.
- Gols: 30
- Partidas: 76
- Times: Nacional-URU (30)
Gabigol (5º)
O craque do Flamengo está na quinta colocação de maiores atilheiros da história da Libertadores. O atacante venceu a competição em duas oportunidades e fez gol nas três finais que disputou: 2019, 2021 e 2022.
Gabigol pode chegar ainda mais longe nessa temporada, uma vez que continua atuando e sendo de fundamental importância para o ataque do Flamengo. Portanto, é de se esperar que o nome do jogador apareça nas primeiras posições em números de gols.
- Gols: 31
- Partidas: 52
- Times: Santos (1), Flamengo (30)
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Daniel Onega (4º)
Daniel Onega é tanto um dos maiores artilheiros da Libertadores quanto o recordista em gols marcados numa única edição do torneio.
Em 1966, o atacante argentino anotou nada menos que 17 gols em 20 partidas, a maior marca da história da competição. Foram mais de 30 anos até alguém chegar perto — 34, para ser mais exato, com o centroavante Luizão, que fez 15.
A Liberta de 1966 foi a primeira de apenas quatro edições disputadas por Onega, hoje considerado um dos melhores jogadores da história do River Plate. Em uma delas, a sua última, não chegou às redes. Nas outras duas, marcou sete gols em cada.
- Gols: 31
- Partidas: 47
- Times: River Plate (31)
Pedro Rocha (3º)
Na terceira colocação da lista dos maiores artilheiros da Libertadores, outro uruguaio. Mas pode chamar de brasileiro sem problema.
Pedro Rocha fez a metade da carreira no Peñarol, onde foi mais bem-sucedido, sagrando-se tricampeão da Liberta, pentacampeão uruguaio e campeão da Copa América, mas foi no Brasil onde alcançou maior idolatria.
Atuando pelo São Paulo, teve três anos de absoluto auge, tornando-se goleador do Brasileirão em 1972, Bola de Prata em 1973 e artilheiro da Libertadores em 1974. Jogou até pelo Palmeiras, por quem marcou o 36º e último gol no torneio sul-americano.
- Gols: 36
- Partidas: 88
- Times: Peñarol-URU (25), São Paulo (10), Palmeiras (1)
Fernando Morena (2º)
Enquanto jogava, Fernando Morena teve uma relação muito próxima com as redes, especialmente as internacionais. O uruguaio é o segundo maior artilheiro da Libertadores e o recordista de artilharias, com três, e todas as vezes pelo Peñarol.
Logo em seu segundo ano pela equipe aurinegra, o atacante marcou sete gols e dividiu a primeira posição da “chuteira de ouro” com os são-paulinos Terto e Pedro Rocha, o terceiro colocado desta lista. No ano seguinte, subiu a produção ofensiva para oito gols, empatando dessa vez com o 10º colocado Oswaldo Ramírez.
Enfim, em 1982, depois de alguns desempenhos esquecíveis e passagens no futebol espanhol, Morena conseguiu a artilharia isolada da Libertadores. Marcou novamente sete gols e o melhor: sagrou-se campeão do torneio pela primeira vez.
- Gols: 37
- Partidas: 79
- Times: Peñarol-URU (37)
Alberto Spencer (1º)
O maior artilheiro da história da Copa Libertadores foi também o seu primeiro goleador.
Recém-transferido do Guayaquil Everest para o Peñarol, o atacante Albert Spencer brilhou na edição de estreia do torneio sul-americano. Marcou sete gols e ajudou seu time a conquistar o primeiro de seus cinco títulos. Spencer esteve em três deles.
A dose quase foi repetida em 1962, com a artilharia dividida com Coutinho, do Santos, que bateu os uruguaios na final. Em 1961, pelo menos, os aurinegros já tinham conquistado o bicampeonato.
O tri veio em 1966, quando marcou 6 gols. Ficou somente um atrás de Julio Morales, do rival Nacional, mas 11 atrás do goleador e recordista Daniel Onega, do River.
Spencer disputou 10 edições da Libertadores e sempre marcou pelo menos um gol.
O ano em que foi mais goleador foi em 1968, quando mandou 10 bolas para a rede. Infelizmente Tupãzinho, do Palmeiras, mandou 11 e impediu que o equatoriano também se tornasse o recordista em artilharias. Não que dê para reclamar de 2 chuteiras de ouro e três títulos, convenhamos.
- Gols: 54
- Partidas: 87 partidas
- Times: Peñarol-URU (48), Barcelona-EQU (6)
Quem é o maior artilheiro de uma edição da Libertadores?
O maior artilheiro de uma única edição da Copa Libertadores é Daniel Onega. El Fantasma, fez 17 gols em 20 jogos pelo River Plate em 1966. O argentino jogou o fino da bola naquele ano, mas seu desempenho não foi o suficiente para dar o título aos Millionarios, que foram derrotados pelo Peñarol na final.
Quais brasileiros têm mais gols na Libertadores?
Gabigol é o maior artilheiro brasileiro da história da Libertadores da América com 31 gols na competição. Em segundo lugar está o craque Luizão.
O atacante brilhou na edição de 2000, quando marcou 15 gols e se consagrou como o artilheiro máximo da competição. Enquanto isso, Gabigol foi artilheiro da Liberta em 2019 (9 gols) e 2021 (11).
Logo atrás de Luizão vem Palhinha, que marcou 25 gols com as camisas de Cruzeiro, Corinthians e Atlético Mineiro.
Fred foi mais um jogador brasileiro a marcar 25 gols na Libertadores. A maioria de seus gols na competição foram pelo Fluminense (15). O centroavante também balançou as redes na Liberta por Atlético Mineiro (6) e Cruzeiro (4).
Já o quarto colocado, Pedro, fez 24 gols, todos eles pelo Flamengo. E o jogador foi o artilheiro da Libertadores em 2022, com 12 gols anotados.
Maiores artilheiros do Brasil na Copa Libertadores
- Gabigol: 31 gols
- Luizão: 29 gols
- Palhinha: 25 gols
- Fred: 25 gols
- Pedro: 24 gols
- Rony: 23 gols
- Célio: 22 gols
- Bruno Henrique: 22 gols
- Jairzinho: 21 gols
- Guilherme: 19 gols
- Ricardo Oliveira: 19 gols
- Raphael Veiga: 19
- Tita: 18 gols
- Sérgio João: 18 gols
- Marcelinho Carioca: 18 gols
- Robinho: 17 gols
- Pelé: 16 gols
- Zico: 16 gols
- Jardel: 16 gols
- Hulk: 16 gols
- Alex: 15 gols
- Leandro Damião: 15 gols
- Gustavo Scarpa: 15 gols
- Thiago Ribeiro: 14 gols
- Rogério Ceni: 14 gols
- Neymar: 14 gols
- Washington: 14 gols
- Luis Fabiano: 14 gols
Lista de todos os artilheiros da Libertadores, ano a ano
Ano | Artilheiros | Gols |
2024 | Jr. Santos (Botafogo) | 10 |
2023 | Germán Cano (Fluminense) | 13 |
2022 | Pedro (Flamengo) | 12 |
2021 | Gabigol (Flamengo) | 11 |
2020 | Fidel Martínez (Barcelona-EQU) | 8 |
2019 | Gabriel (Flamengo) | 9 |
2018 | Borja (Palmeiras) e Moreno (Independiente Santa Fe) | 9 |
2017 | José Sand (Lanús) | 9 |
2016 | Jonathan Calleri (São Paulo) | 9 |
2015 | Gustavo Bou (Racing Club) | 8 |
2014 | Nicolás Oliveira (Defensor Sporting) e Julio dos Santos (Cerro Porteño) | 5 |
2013 | Jô (Atlético Mineiro) | 7 |
2012 | Neymar (Santos/BRA) e Matias Alustiza (Deportivo Quito) | 8 |
2011 | Wallyson (Cruzeiro) e Roberto Nanni (Cerro Porteño) | 7 |
2010 | Thiago Ribeiro (Cruzeiro) | 8 |
2009 | Mauro Boselli (Estudiantes) | 8 |
2008 | Cabañas (América/MEX) e Marcelo Moreno (Cruzeiro) | 8 |
2007 | Cabañas (América/MEX) | 10 |
2006 | Agustín Delgado (LDU), Aloísio (São Paulo), Daniel Montenegro (River Plate), Ernesto Farías (River Plate), Félix Borja (El Nacional/EQU), Jorge Quinteros (Universidad Católica), José Calderón (Estudiantes), Fernandão (Internacional), Hugo Pavone (Estudiantes), Marcinho (Palmeiras), Nilmar (Corinthians), Patricio Urrutía (LDU), Sebastián Ereros (Vélez Sarsfield) e Washington (Palmeiras) | 5 |
2005 | Santiago Salcedo (Cerro Porteño) | 9 |
2004 | Luís Fabiano (São Paulo) | 8 |
2003 | Ricardo Oliveira (Santos) e Delgado (Boca Juniors) | 9 |
2002 | Rodrigo Mendes (Grêmio) | 10 |
2001 | Lopes (Palmeiras) | 9 |
2000 | Luizão (Corinthians) | 15 |
1999 | Fernando Baiano (Corinthians), Victor Bonilla e Martín Zapata (Deportivo Cali) e Gauchinho e Mauro Caballero (Cerro Porteño) | 6 |
1998 | Sérgio João (Bolivar) | 14 |
1997 | Alberto Acosta (Universidad Catolica) | 11 |
1996 | Anthony De Ávila (América Cali) | 11 |
1995 | Jardel (Grêmio) | 12 |
1994 | Stalin Rivas (Minervén/VEN) | 7 |
1993 | Juan Carlos Almada (Universidad Catolica) | 9 |
1992 | Palhinha (São Paulo) | 7 |
1991 | Gaúcho (Flamengo) | 8 |
1990 | Adriano Samaniego (Olimpia) | 7 |
1989 | Carlos Aguilera (Peñarol), Raúl Amarilla (Olimpia) | 10 |
1988 | Iguarán (Millonarios/COL) | 5 |
1987 | Ricardo Gareca (America Cali) | 7 |
1986 | Juan Carlos De Lima (Deportivo Quito) | 9 |
1985 | Carlos Sánchez (Blooming/BOL) | 11 |
1984 | Tita (Flamengo) | 8 |
1983 | Arsenio Luzardo (Nacional/URU) | 8 |
1982 | Fernando Morena (Peñarol) | 7 |
1981 | Zico (Flamengo) | 11 |
1980 | Waldemar Victoriano (Nacional/URU) | 6 |
1979 | Miltão (Guarani) e Juan José Oré (Universitario/PER) | 6 |
1978 | Néstor Scotta (Deportivo Cali), Guillermo Larrosa (Alianza Lima/PER) | 8 |
1977 | Néstor Scotta (Deportivo Cali) | 5 |
1976 | Palhinha (Cruzeiro) | 13 |
1975 | Oswaldo Ramírez (Universitario/PER) | 8 |
1974 | Terto e Pedro Rocha (São Paulo) e Fernando Morena (Peñarol) | 7 |
1973 | Carlos Caszely (Colo Colo) | 9 |
1972 | Toninho (São Paulo) e Teófilo Cubillas (Alianza Lima) | 6 |
1971 | Raúl Castronovo (Peñarol), Luis Artime (Nacional/URU) | 10 |
1970 | Francisco Bertocchi (LDU) | 9 |
1969 | Alberto Ferrero (Wanderers/CHI) | 9 |
1968 | Tupãzinho (Palmeiras) | 11 |
1967 | Norberto Raffo (Racing) | 14 |
1966 | Daniel Onega (River Plate) | 17 |
1965 | Pelé (Santos) | 7 |
1964 | Mario Rodríguez (Independiente) | 6 |
1963 | José Sanfilippo (Boca Juniors) | 7 |
1962 | Coutinho (Santos) | 6 |
1961 | Walter Perazzo (Independiente Santa Fe) | 5 |
1960 | Alberto Spencer (Peñarol-Uru) | 7 |
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