Após anunciar o retorno dos pontos corridos para 2026, a WSL finalmente divulgou seu calendário para a próxima temporada, que começará só em abril.

Dessa forma, após o final da temporada de 2025 entre setembro e agosto, teremos um longo hiato sem competições do circuito mundial até seu reinício em abril de 2026.

Além disso, a entidade também excluiu as repescagens de todos os eventos do circuito mundial. Assim, no novo formato toda bateria será eliminatória.

Confira o novo calendário da WSL para 2026

  1. Bells Beach, Austrália – de 1 a 11 de abril;
  2. Margaret River, Austrália – de 17 a 27 de abril;
  3. Snapper Rocks, Austrália – de 2 a 12 de maio;
  4. Punta Roca, El Salvador – de 28 de maio a 7 de junho;
  5. Saquarema, Brasil – de 12 a 20 de junho;
  6. Jeffreys Bay, África do Sul – de 10 a 20 de julho;
  7. Teahupo’o, Taiti – de 8 a 18 de agosto;
  8. Cloudbreak, Fiji – de 25 de agosto a 4 de setembro;
  9. Trestles, EUA – de 11 a 20 de setembro;                                                                                     CORTE DE 12 HOMENS E 6 MULHERES
  10. Abu Dhabi, Emirados Árabes Unidos – de 14 a 18 de outubro;
  11. Peniche, Portugal – de 22 de outubro a 1 de novembro;                                                              TODOS OS SURFISTAS RETORNAM PARA PIPELINE
  12. Pipeline, Havaí – de 8 a 20 de dezembro.

Entenda o novo formato das etapas da WSL para 2026

Na próxima temporada, toda bateria vai valer muito. Isso porque os atletas não terão mais a repescagem. Assim, qualquer derrota já será eliminatória. Entenda mais abaixo.

Etapa 1 até 9 (temporada regular)

O circuito começa com um número maior de atletas:

  • Masculino: 36 surfistas (32 fixos + 4 convidados)

  • Feminino: 24 surfistas (21 fixas + 3 convidadas)

No masculino, os seeds mais baixos (29 a 34) e os dois wildcards abrem a competição em 4 baterias homem a homem (round 1). Os vencedores seguem para o round 2, onde encaram os 28 surfistas mais bem ranqueados. Dali em diante, tudo é mata-mata: round 3, quartas, semis e final.

  • Round 1: 4 baterias homem a homem com os surfistas ranqueados entre as posições 29 e 34, além de 2 wildcards (são sorteados os confrontos).

  • Round 2: entram os 28 melhores do ranking, que encaram os vencedores do Round 1 em 16 baterias.

  • Round 3: 8 baterias decisivas com os classificados do Round 2.

  • Quartas, semifinais e final: mata-mata até definir o campeão.

No feminino, a lógica é semelhante. As seeds de 9 a 22, mais duas convidadas, duelam na estreia. As vencedoras encaram as oito melhores do ranking no round 2, seguido das quartas, semis e final.

  • Round 1: 8 baterias entre as surfistas ranqueadas de 9 a 22 e 2 wildcards.

  • Round 2: as 8 melhores do ranking entram direto nesta fase para enfrentar as vencedoras do Round 1.

  • Quartas, semifinais e final: quem avançar segue no mata-mata até o título.

Etapas 10 e 11 (Pós-temporada)

Aqui o funil aperta. Apenas os melhores avançam:

  • Masculino: 24 surfistas (22 fixos + 2 convidados)

  • Feminino: 16 surfistas (14 fixas + 2 convidadas)

No masculino, os seeds de 9 a 22 mais dois wildcards fazem o round 1. Os vencedores enfrentam os líderes do ranking já no round 2. As fases seguintes seguem no mata-mata.

  • Round 1: 8 baterias entre os surfistas ranqueados de 9 a 22 e os dois wildcards.

  • Round 2: os 8 melhores do ranking esperam nesta fase para enfrentar os vencedores do Round 1.

  • Quartas, semifinais e final: duelos eliminatórios até a decisão.

No feminino, todas entram direto no round 1, sem pre-seeding, o que significa que não existe moleza: qualquer uma pode cruzar com a líder logo de cara.

  • Round 1: todas as 16 surfistas se enfrentam em 8 baterias, sem privilégios de seed.

  • Quartas, semifinais e final: as classificadas vão direto para a fase decisiva.

Pipe Masters: a etapa decisiva

A última parada do tour volta a reunir todo mundo. O Pipe Masters terá 36 homens e 24 mulheres, e será praticamente um “super campeonato”:

No masculino, os seeds mais baixos e wildcards abrem a disputa (round 1) em quatro baterias. Quem vencer encara seeds intermediários (round 2) em oito baterias, depois os top 9 a 16 (round 3) e, por fim, os top 8 (round 4). Quartas, semis e final definem o campeão.

  • Round 1: 4 baterias entre os surfistas ranqueados de 29 a 34 e os dois wildcards.

  • Round 2: os vencedores encaram os seeds de 17 a 28 em 8 baterias.

  • Round 3: os classificados enfrentam os seeds de 9 a 16.

  • Round 4: chegam os 8 melhores do ranking para enfrentar os classificados do round 3.

  • Quartas, semifinais e final: mata-mata até coroar o campeão.

No feminino, o modelo segue o mesmo usado na temporada regular.

  • Round 1: 8 baterias com seeds 9 a 22 e 2 convidadas.

  • Round 2: as top 8 enfrentam as vencedoras do Round 1.

  • Quartas, semifinais e final: decisão no estilo mata-mata.

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Thiago Felipe Camargo Content Sub-Coordinator

Editor no Esportelândia. Criador e administrador da página Surf News Brasil, uma das maiores referências de informação sobre Surf no Brasil. Passagens por PL Brasil e Quinto Quarto. Está no Esportelândia desde 2022.