Começando nesta sexta-feira (16), a etapa de Margaret River volta a monopolizar o noticiário do surf. Palco de ondas pesadas, tubarões que rondam o lineup e viradas de roteiro dignas de Hollywood, o evento já viu seis brasileiros subirem ao topo do pódio.
Revisitamos cada capítulo dessa jornada verde-e-amarela do WQS de 2004 ao título improvável de Gabriel Medina para relembrar todas as vezes que o Oeste australiano se tornou território da Brazilian Storm.
- 2004 – Neco Padaratz (etapa no WQS)
- 2015 – Adriano de Souza
- 2018 – Willian Cardoso
- 2021 – Filipe Toledo e Tatiana Weston-Webb
- 2023 – Gabriel Medina
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2004 | Neco Padaratz inaugura a festa brasileira
Quando a prova ainda pertencia ao antigo WQS, Neco Padaratz encarou o compatriota Raoni Monteiro numa improvável final 100% brasileira na Austrália.
Vitória de Neco e primeiro caneco do Brasil em Margaret River.
2015 | Mineirinho vence e pavimenta o título mundial
Na perna australiana de 2015, Adriano de Souza brilhou em Main Break com surf preciso e leitura cirúrgica do vento terral. O troféu em Margaret foi o ponto de virada de uma temporada histórica que culminou no seu título mundial em Pipeline.
Precisava vencer aqui para acreditar que podia ser campeão do mundo.” — Mineirinho, à época.
2018 | Panda campeão (mas a taça saiu em Uluwatu)
O roteiro mais maluco veio em 2018. A etapa foi paralisada no Round 3 após avistamento de tubarão e só retomou dois meses depois em Uluwatu, Indonésia.
Lá, Willian “Panda” Cardoso deu sequência ao roteiro de cinema e superou Julian Wilson para levantar seu único troféu no circuito mundial na carreira.
2021 | A última dobradinha brasileira
Margaret River também guarda a última vitória dupla da Brazilian Storm. Tatiana Weston-Webb atropelou na final feminina, enquanto Filipe Toledo venceu entre os homens, selando uma tarde verde-e-amarela que não se repete desde então.
Tatiana Weston-Webb precisou bater ninguém menos que Stephanie Gilmore. O resultado foi vital para a brasileira chegar ao Finals daquela temporada.
Filipe Toledo também encarou uma decisão pesada. O brasileiro precisou vencer Jordy Smith para sair com a taça em uma final de alto nível que acabou com 17.40 para o brasileiro contra 14.23 do sul-africano.
2023 | Medina quebra o tabu
Até então, Gabriel Medina colecionava eliminações precoces no Oeste australiano e não escondia que “odiava” a onda de Margaret River.
Em 2023, tudo mudou: o tricampeão mundial alinhou timing, backside afiado e derrotou Griffin Colapinto para, enfim, colocar seu nome no troféu.
Será que em 2025 o Brasil retornará ao topo em Margaret River? Confira as baterias do evento
Categoria masculina
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Filipe Toledo (BRA) x Connor O’Leary (JPN) x Imaikalani deVault (HAV)
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Ethan Ewing (AUS) x Matthew McGillivray (AFS) x Ryan Callinan (AUS)
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Kanoa Igarashi (JPN) x Alan Cleland (MEX) x Edgard Groggia (BRA)
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Jordy Smith (AFS) x João Chianca (BRA) x Mikey McDonagh (AUS)
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Yago Dora (BRA) x Liam O’Brien (AUS) x Winter Vincent (AUS)
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Italo Ferreira (BRA) x George Pittar (AUS) x Jacob Willcox (AUS)
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Jack Robinson (AUS) x Marco Mignot (FRA) x Ian Gentil (HAV)
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Barron Mamiya (HAV) x Cole Houshmand (EUA) x Samuel Pupo (BRA)
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Miguel Pupo (BRA) x Alejo Muniz (BRA) x Ian Gouveia (BRA)
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Leonardo Fioravanti (ITA) x Griffin Colapinto (EUA) x Crosby Colapinto (EUA)
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Rio Waida (IDN) x Joel Vaughan (AUS) x Deivid Silva (BRA)
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Jake Marshall (EUA) x Seth Moniz (HAV) x Jackson Bunch (HAV)
Categoria feminina
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Molly Picklum (AUS) x Sawyer Lindblad (EUA) x Nadia Erostarbe (ESP)
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Caitlin Simmers (EUA) x Lakey Peterson (EUA) x Bronte Macaulay (AUS)
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Gabriela Bryan (HAV) x Vahine Fierro (FRA) x Willow Hardy (AUS)
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Isabella Nichols (AUS) x Luana Silva (BRA) x Sally Fitzgibbons (AUS)
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Tyler Wright (AUS) x Erin Brooks (CAN) x Brisa Hennessy (CRC)
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Bettylou Sakura Johnson (HAV) x Carol Marks (EUA) x Bella Kenworthy (EUA)
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