O Brasil segue revelando jovens para o maior campeonato de basquete do mundo, a NBA. Inicialmente o Draft da NBA 2023 contaria com dois brasileiros entre os candidatos, mas houve uma retirada de última hora. Ambos atuaram no NBB 2022/23 e defenderam equipes conhecidas no cenário nacional. Veja a seguir quem são os atletas.
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O Brasa de novo no Draft da NBA
Em um cenário que o candidato brasileiro não seja selecionado pelas franquias da NBA, existe outra opção para o joven atuar na terra do Tio Sam. No pior dos casos, não passando pelo Draft, o atleta poderá assinar com qualquer equipe no formato Undrafted.
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O que acontece se o jogador não for draftado na NBA?
O atleta que não passar no Draft da NBA ainda pode atuar nos Estados Unidos. A título de informação, se um jogador não foi escolhido o próprio tem uma “carta na manga”. Isto é, os jogadores automaticamente se tornam agentes livres irrestritos, podendo assinar com qualquer equipe da liga.
Dentro disso, o atleta pode atuar na Summer League (Pré-temporada de verão), e caso assine no formato Two-Way Contract, pode disputar a G-League (Liga de desenvolvimento da NBA).
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Como funciona o formato de contrato Two-Way na NBA?
Grosso modo, Two-Way Contract é contrato de mão dupla no português. Esta é uma opção implementada recentemente, permitindo que jogadores em desenvolvimento sejam escalados simultaneamente em um time da NBA ou em sua afiliada da G-League.
Cada equipe da NBA pode ter dois jogadores neste tipo de contrato, segundo a liga de desenvolvimento (G-League).
The following has been released by the NBA. pic.twitter.com/Vfy73VLRse
— NBA Communications (@NBAPR) June 13, 2023
Qual a diferença da Summer League para G-League?
Em suma, a Summer League é um torneio Off-Season, uma pré-temporada no verão local, visto que o período de verão brasileiro é diferente, por isso o nome Summer League (Liga de Verão).
A Summer League é disputada pelas principais equipes da NBA. Nela, as equipes testam diferentes escalações em vez de usar seus titulares. Nesse sentido, jogadores novatos (rookie), do segundo ano (sophomore) e afiliados da G-League são mais aproveitados.
Já a G-League (Minor League) é uma liga de desenvolvimento dos talentos. Faz parte da NBA, mas não deve ser encarada como uma segunda divisão, pois é uma liga de base para jovens que ainda não demonstraram aptidão para atuar na NBA (Major League).
Nesta liga, jogam apenas os times afiliados as franquias da NBA. Só para ilustrar, o Rio Grande Valley Vipers é afiliado do Houston Rockets. Assim como o Santa Cruz Warriors está ligado ao Golden State Warriors. Vale lembrar que ao ganhar o campeonato, não há uma promoção para a NBA, por exemplo.
Por fim, o nome mais comum era NBA D-League até 2017. O “D” era de Development (desenvolvimento em português). A partir da temporada 2017/18, a marca Gatorade passou a patrocinar a liga, atualizando o Name Rights para NBA G-League. Dessa forma, o “G” é de Gatorade.
Brasileiros na NBA
Como visto na lista acima, os jogadores Márcio Henrique da Costa Santos (Sesi Franca Basquete) e Daniel Ifedi Ferreira Onwenu (Corinthians) seriam os candidatos deste ano.
No entanto, o atleta do Corinthians optou por retirar seu nome no período limite, seguindo apenas Márcio Santos nesse Draft de 2023.
Em todo caso, o sonho da NBA não acaba este ano. Daniel pode se candidatar novamente e cabe ressaltar que o próprio até ganhou destaque em atuação recente pelo Eurocamp. Ou seja, em breve, a NBA pode ter outro brasileiro em quadra.
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Repórter no Esportelândia. Licenciado em Literatura Inglesa. Jornalista com passagens por Quinto Quarto, Blog de Escalada, Minha Torcida, Futebol Interior e Techpost. Está no Esportelândia desde 2022.