O clima nos bastidores da Fórmula 1 segue agitado e Max Verstappen está bem no centro da turbulência. Com rumores de saída da Red Bull ganhando força.
O tetracampeão mundial recebeu um conselho inusitado: seguir os passos de Ayrton Senna, que em 1993 correu com contratos GP a GP, mantendo liberdade total enquanto decidia seu futuro.
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Max Verstappen deve seguir os passos de Ayrton Senna em seu próximo contrato na Fórmula 1?
A temporada 2025 tem sido de alerta em Milton Keynes. Mesmo com Verstappen ainda brigando nas primeiras posições, o desempenho da equipe como um todo caiu.
Além disso, a Red Bull enfrenta um momento delicado fora das pistas. Perdeu o projetista Adrian Newey, além de nomes importantes como Jonathan Wheatley e Rob Marshall.
Internamente, há rumores de que Christian Horner pode deixar o cargo de chefe de equipe se os resultados não melhorarem.
No podcast da RacingNews365, o ex-chefe da Alpine, Otmar Szafnauer, relembrou a postura de Ayrton Senna em 1993 para sugerir um possível caminho a Verstappen.
Não foi em 1993 que Ayrton Senna não assinou contrato e disse: ‘Quem me pagar um milhão por corrida, é para ele que eu vou correr?’ Ele acabou competindo em todas as corridas pela McLaren, mas não tinha contrato.
Então, que tal [Verstappen] fazer algo assim? Vamos começar a temporada, e eu mudo de posição se alguém puder me pagar 10 milhões por corrida.
Senna adotou esse modelo durante a temporada de 1993, quando ainda sonhava com uma vaga na Williams, então ocupada por Alain Prost.
O brasileiro correu pela McLaren com contratos pontuais, mantendo autonomia sobre seu destino. Se Verstappen cogitar adotar essa ideia nos tempos atuais, abalaria a Fórmula 1.

O contrato de corrida a corrida de Ayrton Senna com a McLaren em 1993
A temporada de 1993 foi marcada por uma situação inusitada na carreira de Ayrton Senna. Sem confiar no potencial da McLaren frente à dominante Williams, o tricampeão decidiu não assinar um contrato fixo com a equipe britânica.
Em vez disso, topou correr prova a prova, com um acordo que previa o pagamento de US$ 1 milhão por cada corrida, valor que, segundo a Exame, equivalia a cerca de R$ 5,15 milhões na época.

A decisão refletia a falta de competitividade da McLaren. Mesmo sem o melhor carro, o brasileiro brilhou: venceu cinco GPs e foi vice-campeão mundial, em uma temporada onde o talento falou mais alto que a tecnologia.
Ao fim do ano, com a saída de Prost, Senna se transferiu para a Williams, encerrando sua história com a McLaren.
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