O técnico Zé Roberto Guimarães recebeu o troféu Adhemar Ferreira da Silva no Prêmio Brasil Olímpico nesta quarta-feira (11). No comando da Seleção Brasileira feminina desde 2003, o treinador coleciona inúmeros títulos, entre eles o bicampeonato olímpico nas Olimpíadas de 2008 e 2012.
De fato, Zé Roberto já participou de nove Jogos Olímpicos, um como jogador e o restante como treinador. Em 2028, o técnico pode participar de sua última Olimpíada.
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Zé Roberto fala sobre aposentadoria da Seleção Brasileira
Confirmado em Los Angeles 2028, Zé Roberto Guimarães acredita que essa será sua última edição de Jogos Olímpicos. O técnico comentou em entrevista ao GE sobre seu futuro na Seleção Brasileira.
Acho que vai ser a última [Olimpíada]. Já estou com 70 anos. Eu me cuido muito, treino todos os dias para ficar em forma. Estava atuando na Turquia até recentemente, sempre tentando me reciclar, vendo que rumo o voleibol está tomando, conhecendo todas as jogadoras do mundo. Mas penso que esse ciclo vai ser o último.
“Nosso grupo vai brigar de igual para igual com qualquer equipe do mundo”
Na mesma entrevista, Zé Roberto destacou que existe uma boa perspectiva para o futuro da Seleção Brasileira nos próximos anos. Além disso, o técnico se mostrou confiante e declarou que seu time vai brigar pelo título na Liga das Nações e no Campeonato Mundial de 2025.
É uma seleção bastante interessante em termos de talento. Nos últimos ciclos, tivemos uma mescla de jogadoras, o aparecimento de atletas bem jovens, das seleções de base, que estão melhorando seu nível.
Deixamos o Brasil entre as melhores seleções do mundo e vemos que cada vez mais aparecem meninas com condições de servir o time nacional. Tenho uma perspectiva de futuro legal.
No próximo ano, teremos Liga das Nações e Campeonato Mundial. O nosso grupo vai brigar de igual para igual com qualquer equipe do mundo. Estou muito feliz.
Futuro e homenagem
Por fim, Zé destacou que pode treinar um clube em breve e agradeceu pelo troféu Adhemar Ferreira da Silva no Prêmio Brasil Olímpico.
O que pode acontecer é eu ir para algum clube até para continuar a ser desafiado, mas a própria CBV me proporciona a chance de viajar, ver campeonatos, o que também é muito importante.
Receber o Troféu Adhemar Ferreira da Silva é um reconhecimento de atitude, respeito ao adversário, trabalho, dedicação. Sei o quanto o Adhemar lutou. Então, levar essa honraria é um momento único”, declarou o comandante da Seleção Brasileira feminina de vôlei.
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Editor no Esportelândia. Criador e administrador da página Surf News Brasil, uma das maiores referências de informação sobre Surf no Brasil. Passagens por PL Brasil e Quinto Quarto. Está no Esportelândia desde 2022.