Quando um atleta chega ao mais alto nível em sua modalidade, sempre começam comparações com jovens na próxima geração do esporte. Com Rosamaria não é diferente, a ponteira que se tornou oposta é um dos principais nomes da história do vôlei recente no Brasil.
De fato, a agora veterana de 30 anos trilhou um longo caminho, começando no Novo Trento de Santa Catarina até chegar aos maiores clubes do Brasil e também à Seleção. Em seguida, Rosamaria rumou até a Itália e atualmente joga no Japão.
Maria Cássia segue os passos de Rosamaria no Novo Trento
Pernambucana, Maria Cássia atua pelo Novo Trento desde seus 14 anos, quando deixou Recife para entrar no mesmo projeto que a craque da Seleção Brasileira. Sonhando em trilhar o mesmo caminho do sucesso, a jovem que atua como central comentou sobre seus pontos fortes em quadra.
A posição de central tem muita história no Brasil e isso me inspira. Ainda estou evoluindo bastante e gosto muito de estar sempre participando do jogo e ajudar muito na parte tática.
Me esforço para fazer diferença no bloqueio, aproveitar as chances de ataque e estar sempre vibrando com o time. E eu tenho um destaque, que é a minha altura. Eu a uso ao meu favor.
A inspiração na caminhada de Rosamaria é óbvia e Maria Cássia não esconde sua admiração pela oposta da Seleção Brasileira. A jovem espera chegar aos grandes clubes do Brasil, assim como Rosa.
Eu queria muito jogar no Flamengo, Pinheiros ou Barueri. Seria um sonho, realmente. Se Deus quiser, eu vou seguir o caminho da Rosamaria, com sucesso nos clubes, no Brasil e fora, e depois pela seleção brasileira.
Maria Cássia é monitorada pela CBV
De fato, o talento da jovem central de 1,92m não passou desapercebido. A Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) já observa Maria Cássia de perto. A jogadora chegou a participar de treinamentos com a Seleção Brasileira sub-17 no ano passado. Agora, disputando os Jogos da Juventude, a central comentou sobre a importância do evento.
Participar dos Jogos da Juventude é uma experiência ótima para a carreira de uma atleta. Você se desconstrói como pessoa, perde a timidez para conversar com gente de todo o Brasil. É muito legal essa experiência, tanto na convivência quanto nas partidas, que são de um nível muito bom.
Projeto em Novo Trento mudou sua realidade
O esporte muda vidas e esse foi o caso de Maria Cássia, a jovem que cresceu com a mãe e a avó, deixou o estado de Recife quando tinha apenas 14 anos para morar em Santa Catarina. A jogadora destacou que a adaptação foi difícil no início, mas a oportunidade mudou sua vida.
Eu fui criada pela minha mãe e pela minha avó. Minha mãe é técnica de enfermagem e eu vim de uma realidade de classe muito baixa. Sair de Pernambuco, com 14 anos, para ir para Santa Catarina, foi uma baita oportunidade de vida mesmo, de crescer na vida.
Eles bancam tudo: nossa alimentação, escola, tudo. Foi uma adaptação bem difícil, por causa do clima, costumes e distância da família, mas o projeto me ajudou e deu tudo certo.
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Editor no Esportelândia. Criador e administrador da página Surf News Brasil, uma das maiores referências de informação sobre Surf no Brasil. Passagens por PL Brasil e Quinto Quarto. Está no Esportelândia desde 2022.