Rosamaria, medalhista olímpica, está se preparando para iniciar sua segunda temporada com o Denso Airybees, equipe do Japão.
No entanto, a atleta ainda carrega a frustração pela derrota para os Estados Unidos na semifinal da Olimpíada de Paris, que impediu o Brasil de conquistar a medalha de ouro.
Frustração e expectativas de Rosamaria
Na última vez em que esteve em quadra, Rosamaria enfrentou um ambiente muito diferente daquele que encontrou em Paris. Há um mês, a jogadora conquistou a medalha de bronze nas Olimpíadas, marcando sua segunda conquista olímpica, já que havia conquistado a prata em Tóquio 2020.
Apesar da celebração pelo terceiro lugar, o sentimento de frustração ainda persiste. O Brasil, que até a eliminação na semifinal não havia perdido um set sequer, estava embalado pelo favoritismo e acreditava firmemente na conquista do ouro. A queda para os Estados Unidos ainda machuca.
Não vou mentir, ainda dói porque todo mundo viu como o time estava e a gente acreditava muito nessa vitória. A gente estava com esse espírito, dava para ver no nosso olho. Treinamos muito bem e nos preparamos.
Disse Rosamaria, que também questionou se o resultado teria sido diferente se houvesse alguma mudança na postura da equipe:
Foi um jogo decidido nos detalhes. A tristeza vem porque poderia ter sido diferente. Nunca saberemos se uma bola dentro ou fora teria feito a diferença. Um erro a mais ou a menos. É difícil entender, mas o bronze coroa um caminho legal que esse grupo teve.
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Repórter no Esportelândia. Formada em Letras pela UFRJ e Jornalismo pela FACHA. Passou por Vavel Brasil, Esporte News Mundo, Futebol na Veia e PL Brasil. Está no Esportelândia desde 2021.