Imagine que você está competindo numa final em Jeffreys Bay, na África do Sul, contra um de seus melhores amigos, e é surpreendido por um gigantesco tubarão.
Esse foi o caso do tricampeão mundial Mick Fanning na temporada de 2015 do circuito mundial da WSL. O evento que ocorreu na África do Sul teve sua final suspensa após o incidente.
Mick Fanning revela como o ataque de tubarão o fez focar nos negócios fora do mar
Se Mick Fanning já era extremamente bem-sucedido dentro das competições do circuito mundial em 2015, sua experiência de quase morte o ajudou a seguir por outro caminho, o dos negócios.
O australiano já era um veterano do circuito mundial naquela época, e o ataque o fez enxergar a vida de outra forma.
Após se afastar das competições, Fanning não apenas preservou sua influência como ícone do surfe, mas também emergiu como um empreendedor bem-sucedido.
Com um patrimônio avaliado em cerca de US$13 milhões (R$ 63 milhões), suas empreitadas abrangem desde cervejas artesanais, pranchas de surf sustentáveis até suplementos de algas para o gado e ração ecologicamente correta para animais.
Isso me ajudou a pensar na minha ‘vida após a morte', quando eu não estaria mais competindo. Não foi fácil porque o surf era tudo e o mar sempre foi o meu lugar de cura.
Recuar naqueles meses me fez pensar no fato de que estava envelhecendo e perceber que não perderia toda a minha identidade quando não estivesse mais no circuito mundial”, afirmou Mick Fanning em entrevista ao CEO Magazine.
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Editor no Esportelândia. Criador e administrador da página Surf News Brasil, uma das maiores referências de informação sobre Surf no Brasil. Passagens por PL Brasil e Quinto Quarto. Está no Esportelândia desde 2022.
