Principal nome da nova gestão de um dos maiores clubes de basquete do país, Luis Prior é o atual presidente do Franca. Como mandatário do time do interior de São Paulo, o que não faltam são problemas para serem resolvidos.

Em entrevista exclusiva ao Esportelândia, Prior explicou algumas movimentações de mercado realizadas nos últimos meses e revelou qual estratégia o clube francano está adotando para reformular o time, de olho nos próximos desafios.

Assista ao trecho da entrevista do presidente do Franca

Luis Prior responde questões sobre contratações para o Franca

Muito questionado sobre o momento conturbado que vive o Sesi Franca na atual temporada do basquete brasileiro, Luis Prior falou em entrevista ao repórter Nicollas Almeida, do Esportelândia, que está de olho em reforços para a equipe.

Sim, nós já estamos pensando, já conversando, sim. Ainda não posso falar que estão definidos os nomes que a gente vai contratar, mas alguns sim, a gente já tem em mente quais serão.

O presidente do Franca justifica a “falta” de contratações significativas na atual temporada devido ao empenho que a equipe estava em disputar o torneio mundial, realizado em setembro de 2023.

Diferente da temporada anterior, que eu entendo a torcida ficar cobrando, mas a partir do momento que você tem um Mundial, que foi em setembro, nós fizemos a conta. O que era mais importante naquele momento era o Mundial. E não tinha como contratar outros jogadores.

Contudo, Luis Prior tranquiliza os torcedores ao afirmar que já começou a busca por novos nomes para o time principal do Franca e que o clube deve acertar com ao menos um jogador por posição.

Nesse mês de março, a gente já está cuidando, porque é natural ter algumas mudanças e, independente de sermos ou não campeões do NBB, elas acontecerão em uma situação extremamente favorável.

Vamos ter mercado aberto no melhor momento, porque se você deixar passar em junho, julho, não vai conseguir mais a turma do nível que é o Sesi Franca Basquete. Aí a gente vai ter dificuldade até porque as opções não são tão grandes assim.

Ainda não tenho muita definição, mas eu acredito que em praticamente todas as posições nós vamos precisar de, pelo menos, um jogador.

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Mapeamento de reforços

Ainda durante o bate-papo com o Esportelândia, o presidente do Franca explicou como é o feito o mapeamento para identificar os reforços ideais para o clube. Segundo afirma, a prioridade do time são atletas brasileiros.

Primeiro a gente vê o mercado nacional aqui, que é o mais fácil. Tem jogador estrangeiro, mas nem sempre é fácil trazer, principalmente se ele não jogou aqui. Se for algum estrangeiro que já esteve aqui, a gente mapeia eles também. 

Primeiro o Brasil, que não tem tantas opções, depois a gente olha o mercado de fora, até que hoje nós estamos com quatro estrangeiros. A gente vê que os quatro fazem parte e quase 50% do time são jogadores estrangeiros. Estamos sempre atentos, mas tem hora que implica em situações…

Nesse ínterim, Luis aproveitou para explicar a não contratação de alguns nomes pedidos pela torcida, como no caso do armador uruguaio Luciano Parodi, atualmente no Hebraica Macabi .

‘Pô, mas por que que não contratou o Parodi? O Parodi estava lá sem contrato…'. O Parodi foi um dos jogadores que nós procuramos. Ele tinha mais um ano de contrato, que é essa temporada que ele está jogando.

E, então, quando nós fomos atrás, o Parodi não tinha como quebrar (o vínculo) com o time dele.

Na sequência, o presidente do Franca finalizou explicando que tem o desejo de reforçar o máximo possível a equipe, visando as próximas competições, mas que o clube vai agir com profissionalismo e ética dentro do mercado.

A gente é super atento, tem várias pessoas observando, temos um leque enorme de agentes de jogadores nacionais e internacionais. E hoje, eu diria que a gente não precisa correr muito atrás, porque eles que vêm muito atrás da gente oferecendo jogadores.

Lógico que a agora ainda está meio frio, porque o campeonato está em andamento, e a gente não vai assediar nenhum jogador que esteja disputando o NBB, isso nós não iremos fazer.

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