O caminho de Darlan Souza até a Seleção Brasileira de Vôlei não foi trilhado sozinho. O atleta, que quebrou recordes e se destacou entre os grandes nomes do esporte, teve uma figura essencial ao seu lado desde o início: seu irmão mais velho, Alan Souza.
Oposto da seleção masculina, Alan foi o grande incentivador da carreira de Darlan e desempenhou um papel crucial na sua formação dentro e fora das quadras.
Nesta história de sucesso familiar, conheça como essa parceria começou e o impacto que teve na trajetória dos dois atletas.
O início como uma brincadeira de irmãos
Alan Souza revelou que foi o responsável por apresentar o vôlei ao irmão mais novo, Darlan, de uma maneira leve e divertida.
Oito anos mais velho, Alan já estava começando a se interessar pelo esporte e, ao lado de Darlan, transformou o que era uma brincadeira de rua em algo mais sério.
O Darlan começou a jogar vôlei por um incentivo meu, digamos assim, pois eu já estava começando a gostar bastante do esporte. Então comecei a ensiná-lo a dar um toque, uma manchete, coisas assim, mas eu também estava aprendendo, então era uma brincadeira de rua, coisa de irmão“, contou Alan.
Distância física, mas apoio constante
A carreira profissional de Alan exigiu que ele deixasse Nilópolis, no Rio de Janeiro, e se mudasse para Belo Horizonte, quando tinha 17 anos.
Com isso, os irmãos ficaram distantes fisicamente, mas o incentivo de Alan nunca cessou. Mesmo com a distância, Darlan encontrou no exemplo do irmão a motivação para seguir no esporte.
A partir deste momento, ele começou a se interessar mais pelo vôlei, porque viu que eu consegui me destacar. Quando ele começou mesmo a gostar de vôlei, eu não estava mais presente, não fisicamente, mas incentivava de outra forma.
Alan e Darlan juntos na Seleção Brasileira
O talento de Darlan floresceu ao ponto de ele se tornar um dos principais nomes do vôlei brasileiro, assim como seu irmão. Durante as Olimpíadas de Paris, Alan e Darlan atuaram juntos pela Seleção Brasileira, um marco significativo na história dos dois.
Fora das quadras, a relação entre os irmãos continua forte e afetuosa. Darlan não esconde o quanto Alan foi importante em sua jornada:
Eu não estaria aqui hoje se não fosse ele me incentivando. Foi o cara que me tirou de casa quando era criança e me levou para conhecer o vôlei. A gente se apoia o tempo todo.
A influência da mãe e o apoio da família
O sucesso de Alan e Darlan não seria possível sem o apoio familiar, especialmente de Dona Aparecida, a mãe dos atletas, carinhosamente chamada de Dona Cida.
Ela sempre esteve presente nas trajetórias dos filhos, não só como uma torcedora apaixonada, mas também como uma figura de cobrança e inspiração.
Ela é totalmente coração. Quando tem que dar bronca, dá. Se eu errar bobeira em quadra, sei que vou ouvir“, confessou Darlan.
Alan complementa:
Somos isso em quadra porque tivemos em quem nos inspirar“.
Além de Dona Cida, toda a família desempenhou um papel importante, mesmo que no início não imaginassem que os irmãos chegariam tão longe no esporte.
No início, a família não acreditava muito que ia dar certo, mas eles nos apoiaram, porque sabiam que o esporte nos faria bem“, disse Alan, destacando o suporte financeiro e emocional que receberam de seus pais e tios.
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Repórter no Esportelândia. Formada em Letras pela UFRJ e Jornalismo pela FACHA. Passou por Vavel Brasil, Esporte News Mundo, Futebol na Veia e PL Brasil. Está no Esportelândia desde 2021.