Paula Pequeno, ex-jogadora da seleção brasileira de vôlei, revelou, em uma entrevista ao podcast Resenha com TF , uma história envolvendo a jogadora russa Ekaterina Gamova, uma das maiores estrelas do vôlei mundial.
No relato, Paula destacou uma situação desconfortável que aconteceu entre elas, o que acabou comprometendo a imagem de Gamova.
A antipatia de Ekaterina Gamova segundo Paula Pequeno
Paula Pequeno relembrou o episódio ao comentar sobre o comportamento reservado da russa, que acabou criando uma imagem de “antipática” para algumas jogadoras e fãs.
Durante a entrevista, Paula relembrou um momento em que ela e Jaqueline, também jogadora da seleção brasileira, tentaram tirar uma foto com Gamova. “Ela era muito mala”, comentou Paula ao descrever a postura de Gamova na ocasião.
Eu e a Jaque sempre zoamos ela porque uma vez a gente foi pedir uma foto e ela falou ‘Não!'.
Gamova, que tem mais de dois metros de altura, sempre foi uma das principais jogadoras da Rússia. Entretanto, segundo Paula Pequeno, a postura reservada de Gamova pode estar relacionada a uma série de fatores, incluindo seu físico e sua exposição.
É o jeito reservado dela, eu acredito que, por ser uma mulher de 2 metros, ela deve ser muito zuada também. Tudo bem que na Rússia isso é bem comum, mas é difícil ser uma mulher de 2 metros.
Gamova e sua antipatia
O fato de Gamova ser uma das principais estrelas da seleção russa de vôlei e uma das jogadoras mais altas do mundo também poderia justificar, segundo Paula Pequeno, seu comportamento mais fechado.
Paula levantou a hipótese de que Gamova recebia muito assédio, tanto de fãs quanto da mídia, o que a levou a adotar uma postura mais reservada. “Ela sempre foi a estrela da Rússia, então também devia receber muito assédio”, comentou Paula durante a entrevista.
Esse assédio, somado à pressão de estar sempre no centro das atenções, pode ter contribuído para a construção de uma imagem distante e até arrogante de Gamova.
Ainda Paula ressaltou que, em muitos casos, essa postura pode ser uma forma de autoproteção.
Não sei se era o jeito dela, se era marra mesmo, ou uma maneira dela se proteger.
Paula Pequeno mencionou que, além de lidar com a pressão em quadra, Gamova provavelmente enfrentou desafios em sua vida pessoal por ser uma mulher alta e constantemente em evidência.
“Ser jogador é uma coisa, agora mulher… Será que arrumava namorado? Sofria bullying na escola, não sei”, questionou Paula, levantando a possibilidade de que a vida pessoal de Gamova também tenha sido afetada pela sua aparência e pela carreira no esporte.
Confira um vídeo de Gamova atuando no vôlei enquanto ainda era jogadora:
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Repórter do Esportelândia. Jornalista pela Belas Artes. Responsável pela popularização da mídia do fisiculturismo de forma jornalística. Acadêmico de nutrição e criador da página Notícias Sobre Fisiculturismo. Está no Esportelândia desde 2021.