Fabiana Alvim, ou simplesmente Fabi, foi uma jogadora de vôlei que atuava como líbero. A ex-atleta fez parte da Seleção Brasileira e conquistou dois ouros nas Olimpíadas.
O primeiro foi nas Olimpíadas de Pequim, em 2008, e o segundo, na edição de Londres, em 2012. Na campanha que lhe rendeu a segunda medalha de ouro, um jogo em específico marcou a carreira de Fabi.
Fabi relembra duelo mais difícil de sua carreira
A ex-atleta Fabi Alvim concedeu entrevista ao Esporte Espetacular, da Rede Globo, no quadro “Minha Medalha”, exibido no último domingo (19). E a bicampeã olímpica relembrou a campanha em Londres 2012.
Para ela, o momento mais marcante foi a partida contra a Rússia, nas quartas de final. Já que as adversárias tiveram a chance de vencer o duelo diversas vezes. Mas o Brasil conseguiu a virada.
E o retrospecto não era muito animador. Já que a Seleção Brasileira havia perdida para as russas na semifinal dos Jogos de Atenas e nos Mundiais de 2006 e 2010, na decisão.
Muita gente confunde esse jogo como se fosse a final. Tinha uma coisa de perder para elas em mundiais. Uma rivalidade, uma provocação. Elas estavam invictas. A maneira tática delas imprimirem o jogo estava funcionando muito bem. Era um jogo eliminatório. Tem esse ingrediente, essa pressão. É papo de, se perder, você vai embora” lembrou Fabi.
A campanha até o ouro olímpico em Londres
Na primeira fase, as seleções foram divididas em dois grupos, com o Brasil tendo terminado em quarto lugar no Grupo B, com sete pontos.
Nas quartas de final, enfrentou a Rússia, que foi a líder do Grupo A, com 15 pontos e invicta. Com sets bastante disputados, o Brasil venceu, por 3 sets a 2, sendo o último pelo placar de 21 x 19.
Na semifinal, venceu o Japão com mais tranquilidade, por 3 sets a 0. E na grande final, teve os Estados Unidos pela frente. No entanto, as brasileiras levaram a melhor, vencendo por 3 sets a 1.
Eu não tenho nenhuma dúvida em afirmar que foi o jogo mais incrível que eu vivi dentro do esporte. Às vezes nem lembram que jogamos a semifinal contra o Japão. Tem gente que não lembra que a final foi contra os Estados Unidos, porque esse jogo contra a Rússia marcou“, afirmou Fabi.
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Repórter no Esportelândia. Formada em Letras pela UFRJ e Jornalismo pela FACHA. Passou por Vavel Brasil, Esporte News Mundo, Futebol na Veia e PL Brasil. Está no Esportelândia desde 2021.