A ginasta Flávia Saraiva encerrou o ano de 2023 sendo eleita a Atleta da Torcida no Prêmio Brasil Olímpico 2023, que ocorreu no último dia 15.

Além disso, o ano de Flávia Saraiva também foi vitorioso por conta das conquistas nos Jogos Pan-Americanos, realizados em Santiago, no Chile.

Isso porque a ginasta conquistou cinco medalhas na competição. Foram quatro pratas, nas categorias equipe, individual geral, solo e trave, além de uma medalha de bronze nas barras paralelas.

Ao atingir tal feito, Flávia Saraiva igualou uma marca que, até então, pertencia apenas a Daniele Hypólito, também ginasta, e a nadadora Larissa Oliveira.

A atleta se tornou a maior medalhista do Brasil na competição que reúne diversos esportes. Com isso, agora são dez medalhas conquistadas em jogos continentais.

Pódio também no Mundial de Ginástica Artística

Em outubro deste ano, Flávia Saraiva alcançou mais um importante feito em sua carreira na ginástica. Isso porque conquistou a medalha de bronze no solo, no Campeonato Mundial.

Com a nota de 13,966, a ginasta subiu ao pódio ao lado de outra brasileira, Rebeca Andrade, que ficou com a medalha de prata na mesma prova, com nota de 14,500.

Além de ter garantido a medalha de bronze no solo, a atleta também subiu ao pódio para receber a medalha de prata por equipes no Mundial de Antuérpia.

Essa foi a primeira medalha individual de Flávia Saraiva em uma competição deste tamanho. Anteriormente, a atleta havia sido finalista olímpica da trave, além de ter terminado na quarta posição no solo no Campeonato Mundial de 2019.

Flávia Saraiva cogitou desistir da carreira na ginástica

Apesar das conquistas, o ano de 2023 não começou muito bem para Flávia Saraiva. Já que a atleta se recuperava de uma cirurgia no tornozelo, e pelo segundo ano seguido.

Segundo a atleta, a recuperação foi dura. Já que não conseguia fazer ginástica. E todas as vezes que tentava, sentia uma dor diferente ou lesões no pé.

Diante dessas situações, a ginasta pensou em desistir da carreira. Mas contou com o apoio do treinador Francisco Porath para que mudasse de ideia.

Além do treinador, Saraiva contou que a comissão técnica e médica também foi importante para que se recuperasse e voltasse a competir.