O Brasil pode voltar a ter um piloto na Fórmula 1, algo que não acontece desde 2017, quando Felipe Massa ainda pilotava na principal categoria do automobilismo mundial. Dessa forma, quem aparece para representar o país é Gabriel Bortoleto, estrela da Fórmula 2 e líder do campeonato.
Bortoleto não deixou de mostrar o quanto é grato a McLaren. Em entrevista a Lito Cavalcanti, o brasileiro falou sobre a estrutura da escuderia na formação de jovens pilotos e disse que a empresa é diferente das demais.
Um dos motivos para falar que a McLaren é um dos melhores junior teams que tem é pelo desenvolvimento que eles trazem para o piloto. Eles não levam somente investimento de algumas maneiras para minha carreira, eles me desenvolveram. Porque muitos junior teams eles colocamdinheiro e pressão, somente isso.
Bortoleto revela como escuderias do grid lidam com os pilotos mais jovens
Com duas categorias de desenvolvimento (Fórmula 2 e 3), a principal divisão do automobilismo mundial conta com as maiores empresas querendo ter os melhores pilotos possíveis. Mas, para isto acontecer, devem primeiro desenvolvê-los.
Bortoleto revelou que muitos junior teams se preocupam apenas com o retorno do investimento, e não com a pessoa. O que importa para elas, no fim, é o resultado, algo que a McLaren vai no sentindo contrário.
Muitos junior teams colocam dinheiro e pressão, somente isso. Não tem ninguém acompanhando e só querem saber de resultado. Para falar a verdade, grande parte deles são assim, e a McLaren é muito diferente disso.
Sempre deixaram muito claro que eu não tinha pressão nenhuma de resultado esse ano, não colocaram nenhuma meta. O que queriam ver era o meu desenvolvimento, como piloto e pessoa.
McLaren acalmou Gabriel Bortoleto após sequência de maus resultados
Em um determinado ponto da temporada, quando não pontuou em quatro corridas consecutivas, Gabriel Bortoleto estava chateado com seu desempenho, mas a McLaren não deixou que isso subisse à cabeça do brasileiro.
No momento em que as coisas não estavam indo bem, nas quatro corridas que eu não pontuei nada, estava muito chateado, mas sempre forte. Ao mesmo tempo, eu sabia que estava representando uma grande marca como a McLaren, e expressei meu sentimento à eles. A McLaren deixou muito claro que eles estavam muito felizes com o meu resultado, porque sabiam que os problemas que tinha tido, estavam forma do meu alcance.
Quando conversou com a McLaren, os responsáveis disseram que Gabriel estava tendo um ótimo desenvolvimento, mostrando ritmo de corrida e muita velocidade.
A McLaren deixou muito claro que eles estavam muito felizes com o meu resultado, porque sabiam que os problemas que tinha tido, estavam forma do meu alcance. Estava demonstrando, quando estava na pista, muito desenvolvimento, muita velocidade, ritmo de corrida. Estavam felizes com isto.
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Marcelo Cartaxo é jornalista, redator e repórter no Esportelandia, um dos maiores sites olímpicos do Brasil. Com passagens por Futebol na Veia, Premier League Brasil, Minha Torcida, Quinto Quarto e ShaftScore, adquiriu experiências que hoje somam na equipe de redação do site.
