A ex-oposta da Seleção Brasileira, Sheilla Castro, falou abertamente sobre as diferenças entre Zé Roberto Guimarães e Bernardinho, dois dos maiores nomes da história do vôlei mundial.
A bicampeã olímpica foi questionada sobre qual dos dois considera o melhor treinador e não hesitou ao destacar a forma como Zé trabalha os detalhes do jogo. A declaração foi dada no podcast Futeboteco.
Eu aprendi demais com o Zé. Ele é superdetalhista. Para ensinar detalhes, ele é o melhor disparado. Mistura física com voleibol. É uma coisa de outro mundo.
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Sheilla Castro fala sobre as diferenças entre Zé Roberto e Bernardinho
Durante sua carreira, Sheilla Castro trabalhou apenas dois anos com Bernardinho, no Rio de Janeiro, enquanto sua convivência com Zé Roberto durou quase duas décadas, somando passagens na Seleção e em clubes.
Mesmo assim, ela deixou claro que admira profundamente os dois treinadores e que os considera os melhores do mundo pelos resultados e pela capacidade de se manterem atualizados no esporte.
Os dois são paizões; o Bernardo, durante o jogo, é mais explosivo do que o Zé. São lideranças completamente diferentes, mas para mim são os dois melhores técnicos do mundo, até pelos resultados; é só ver os resultados.
Gostei muito de trabalhar com o Bernardo, foram só dois anos jogando no Rio de Janeiro, mas aprendi muito com ele. Fiquei muito mais tempo com o Zé Roberto, até por causa da Seleção.
Sheilla ainda explicou a diferença de perfil entre os dois multicampeões. Segundo ela, Bernardinho é mais enérgico e focado em repetição e volume de treino, enquanto Zé Roberto se destaca pela precisão tática e técnica.
O Bernardo é mais da repetição, treino, treino, treino. O Zé é do detalhe.
Sheilla Castro não pensa em ser treinadora?
Comentando sobre trabalhar como técnica de vôlei, Sheilla revelou que ainda precisa do nível 3, de curso de treinadores para comandar times adultos, mas não pensa nisso.
Gente, eu até fiz curso! Fiz o nível 2 e acho que preciso do 3 para trabalhar com adultos. As pessoas querem mais que eu seja técnica do que eu mesma (risos). Já passou pela minha cabeça, mas eu não me vejo como técnica.
Por fim, a ex-oposta brincou com o fato de não ter a paciência necessária para ser uma treinadora.
Acho que eu teria competência pra ensinar atletas jovens, mas não sei se teria a paciência necessária pra isso (risos).
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