A Superliga Feminina de Vôlei é uma competição brasileira de voleibol feminino, organizado pela Confederação Brasileira de Voleibol (CBV) e vinculado ao Comitê Olímpico Brasileiro (COB). Veja a seguir mais sobre o Superliga Feminina 2023/24 — Classificação.

Superliga Feminina 2023/24 — Classificação

Tanto a Superliga Masculina quanto a Superliga Feminina foram fundadas em 1994, tendo a edição 1994/95 como a primeira de sua história. A Superliga não conta com um presidente segmentado. Quem gere a competição é a CBV, logo, o presidente da mesma que cuida do torneio.

A Confederação Brasileira de Voleibol foi criada em 1954, enquanto a Superliga Feminina surgiu apenas em 1994. De fato, o atual presidente é Walter Pitombo Laranjeiras, o Toroca. Mas o mesmo pediu uma licença de 90 dias por questões de saúde, deixando a função para seu vice, Radamés Lattari. A gestão de Walter e Radamés começou em 2021 e é vigente até 2025.

  1. Sesc RJ/Flamengo
  2. Osasco São Cristóvão Saúde
  3. Gerdau/Minas
  4. Dentil/Praia Clube
  5. Sesi Vôlei Bauru
  6. Barueri Volleyball Club
  7. Fluminense
  8. Unilife Maringá
  9. EC Pinheiros
  10. Bluvolei
  11. Brasília
  12. São Caetano

Como funciona a eleição para presidente da CBV?

A Confederação Brasileira de Voleibol (CBV) conta com a votação em Assembleia Geral. Desde 2016, qualquer brasileiro maior de 21 anos, caso conte com o apoio de pelo menos seis membros da Assembleia (cinco deles devem ser Federações Estaduais), pode se candidatar à presidência da CBV. A votação é quadrienal.

Confira todos os presidentes da CBV antes e após criada a Superliga Feminina:

  • Denis Rupet Hathaway (1955 a 1957)
  • Abrahão Antônio Jaber (1957 a 1959)
  • Paulo Monteiro Mendes (1959 a 1961)
  • Roberto Moreira Calçada (1961 a 1975)
  • Carlos Arthur Nuzman (1975 a 1997)
  • *Walter Pitombo Laranjeiras (1995 a 1997)
  • Ary Graça Filho (1997 a 2014)
  • Walter Pitombo Laranjeiras (2014 —)

A saber, Walter Pitombo Laranjeiras assumiu a presidência da CBV em 1995 quando Carlos Arthur Nuzman passou a presidir o Comitê Olímpico Brasileiro (COB).

Qual é o formato da Superliga Feminina?

Em resumo, a temporada regular da Superliga Feminina geralmente começa em meados de outubro e vai até março. Em abril acontece a fase eliminatória que define o campeão de cada edição.

A temporada regular funciona em um sistema onde todos os times se enfrentam duas vezes (turno e returno). Atualmente tem 12 equipes em disputa. As duas últimas colocadas na fase de classificação são rebaixadas para a Superliga Feminina B (2ª divisão).

Os oito principais times da liga avançam para as quartas de final automaticamente e os demais se despedem do torneio. O campeão da Superliga Feminina garante vaga no Sul-Americano Feminino de Clubes.

Quem foi o primeiro campeão da Superliga Feminina?

Existem campeões anteriores, mas seguindo uma linha sobre a Superliga em si, o primeiro campeão foi Leite Moça (Sorocaba-SP). Na decisão, Leite Moça venceu o BCN (SP).

Leite Moça é o primeiro campeão da Superliga Feminina (Divulgação/Esportelândia)
Leite Moça é o primeiro campeão da Superliga Feminina (Divulgação/Esportelândia)

Quem é o maior campeão da Superliga Feminina?

O maior campeão na história da Superliga Feminina é o Sesc RJ Flamengo, que já venceu a liga nacional de vôlei 12 vezes. Não apenas é o maior campeão como tem a maior sequência de conquistas. O pentacampeonato (2012/13, 2013/14, 2014/15, 2015/16 e 2016/17) do Sesc RJ Flamengo tornou o projeto uma das maiores referências do esporte.

Veja abaixo a tabela completa das finais na Superliga Feminina

ANO CAMPEÃO VICE-CAMPEÃO
1994/95 Leite Moça (Sorocaba-SP) BCN (SP)
1995/96 Leite Moça (Sorocaba-SP) BCN (SP)
1996/97 Leites Nestlé (SP) Mizuno/Uniban (SP)
1997/98 Rexona (PR) Leites Nestlé
1998/99 Uniban/São Bernardo (SP) Rexona (PR)
1999/00 Rexona (PR) MRV/Minas (MG)
2000/01 Flamengo (RJ) Vasco (RJ)
2001/02 MRV/Minas (MG) BCN/Osasco (SP)
2002/03 BCN/Osasco (SP) MRV/Minas (MG)
2003/04 Finasa/Osasco (SP) MRV/Minas (MG)
2004/05 Finasa/Osasco (SP) Rexona-Ades (RJ)
2005/06 Rexona-Ades (RJ) Finasa/Osasco (SP)
2006/07 Rexona-Ades (RJ) Finasa/Osasco (SP)
2007/08 Rexona-Ades (RJ) Finasa/Osasco (SP)
2008/09 Rexona-Ades (RJ) Finasa/Osasco (SP)
2009/10 Sollys/Osasco (SP) Unilever (RJ)
2010/11 Unilever (RJ) Sollys/Osasco (SP)
2011/12 Sollys/Nestlé (SP) Unilever (RJ)
2012/13 Unilever (RJ) Sollys/Nestlé (SP)
2013/14 Unilever (RJ) Sesi-SP
2014/15 Rexona-Ades (RJ) Molico/Nestlé (SP)
2015/16 Rexona-Ades (RJ) Dentil/Praia Clube (MG)
2016/17 Rexona-Sesc (RJ) Vôlei Nestlé (SP)
2017/18 Dentil/Praia Clube (MG) Sesc RJ
2018/19 Minas Tênis Clube (MG) Praia Clube (MG)
2019/20 Temporada encerrada devido à pandemia de Covid-19 sem um campeão. 
2020/21 Minas Tênis Clube (MG) Praia Clube (MG)
2021/22 Minas Tênis Clube (MG) Praia Clube (MG)
2022/23 Praia Clube (MG) Minas Tênis Clube (MG)