Em 1996, a Seleção Brasileira de vôlei feminino conquistou sua primeira medalha em Jogos Olímpicos. Não é coincidência que a conquista tenha vindo dois anos depois de ser criada a Superliga Feminina de Vôlei.
Um dos principais campeonatos nacionais de vôlei de todo o mundo, a competição ajudou a alavancar o vôlei no Brasil. Em mais de 25 anos de Superliga Feminina, grandes equipes e verdadeiras craques foram campeãs.
Quer conhecer quem são as maiores vencedoras e como foram essas conquistas? Venha com a gente!
O que é a Superliga Feminina de vôlei?
Criada em 1994 pela Confederação Brasileira de Voleibol (CBV), a Superliga é o campeonato brasileiro de vôlei. Desde a temporada 2013/2014, a Superliga Feminina passou a ter duas divisões: as séries A e B. Já em 2018, foi criada a Série C.
Atualmente, 12 equipes disputam a Primeira Divisão, enquanto a Série B conta com 8 times. Já a primeira edição da Série C teve 12 equipes.
Assim como na Superliga Masculina, o campeão da Superliga Feminina se classifica para o Campeonato Sul-Americano de vôlei, enquanto os dois últimos colocados são rebaixados para a Série B.
Como surgiu a Superliga Feminina de vôlei?
A primeira edição da Superliga Feminina de vôlei foi disputada na temporada 1994/1995. Mas, antes dela, já havia competições de voleibol feminino no Brasil. Em 1976, 1978 e 1980, foi disputada uma primeira versão do Campeonato Brasileiro de vôlei, aberta a equipes amadoras de todo o país, enquanto, a partir de 1981, o Campeonato Brasileiro passou a ser disputado anualmente, com a presença de times profissionais.
Já desde a temporada 1988/1989, a Liga Nacional passou a ser iniciada no segundo semestre de um ano e encerrada no primeiro semestre do ano seguinte. A mudança foi adotada para seguir as principais competições do calendário do voleibol mundial.
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História da Superliga Feminina de vôlei
A Superliga Feminina foi criada no momento em que o vôlei no Brasil havia atingido sua maior conquista até então. Em 1992, a Seleção Brasileira de vôlei masculino foi campeã dos Jogos Olímpicos de Barcelona. A CBV viu então a oportunidade para criar uma competição que reunisse os jogadores da Seleção Brasileira.
A iniciativa levou à criação também da Superliga Feminina, gerando uma das principais competições nacionais de voleibol entre mulheres em todo o mundo.
Confira, a seguir, como foram todas as edições!
Superliga Feminina de Vôlei de 1994/1995
A primeira edição da Superliga contou com 10 equipes no torneio feminino. O título ficou com o Leite Moça, de Sorocaba (SP). A equipe, que contava com Ana Moser, Ana Paula e Fernanda Venturini, derrotou o BCN (SP) por 3 jogos a 0 na final.
Superliga Feminina de Vôlei de 1995/1996
Em uma reedição da final anterior, o Leite Moça (SP) conquistou o bicampeonato ao derrotar, novamente, o BCN por 3 jogos a 0.
Superliga Feminina de Vôlei de 1996/1997
O Leites Nestlé (antigo Leite Moça) conquistou o tricampeonato. Na final, venceu por 3 jogos a 0 o Mizuno/Uniban (SP), de Ana Moser e Fofão.
Superliga Feminina de Vôlei de 1997/1998
Estreante, o Rexona, então com sede no Paraná, conquistou seu primeiro título. O time comandado por Bernardinho venceu na final o Leites Nestlé, que buscava o tetracampeonato: 3 jogos a 1.
Superliga Feminina de Vôlei de 1998/1999
O sonho do bicampeonato do Rexona foi adiado pelo Uniban/São Bernardo (SP). O time paulista venceu dois jogos em Curitiba e conquistou seu primeiro e até hoje único título.
Superliga Feminina de Vôlei de 1999/2000
Sob o comando de Bernardinho, o Rexona chegou à terceira decisão consecutiva. O time paranaense conquistou o segundo título ao derrotar o MRV/Minas.
Superliga Feminina de Vôlei de 2000/2001
Um dos principais duelos do futebol brasileiro, o clássico entre Flamengo e Vasco chegou à Superliga. Na decisão entre cariocas, a equipe rubro-negra conquistou o título na quarta partida da série final, com o Maracanãzinho lotado.
Superliga Feminina de Vôlei de 2001/2002
Derrotadas na decisão de 1999/2000, as meninas do MRV/Minas voltaram à final dois anos depois e faturaram o título inédito ao vencer o BCN/Osasco (SP).
Superliga Feminina de Vôlei de 2002/2003
Em reedição da final anterior, o BCN/Osasco (SP) deu o troco no MRV/Minas (MG), vencendo por 3 jogos a 0 na final.
Superliga Feminina de Vôlei de 2003/2004
Pelo terceiro ano consecutivo, as mesmas equipes na decisão, mas com uma mudança. O BCN mudou de nome para Finasa/Osasco (SP) e conquistou o bicampeonato. A equipe paulista fez 3 jogos a 1 na série decisiva contra o MRV/Minas.
Superliga Feminina de Vôlei de 2004/2005
Em sua quarta final seguida, o Finasa/Osasco garantiu o tricampeonato ao derrotar o Rexona-Ades, que acabara de se mudar para o Rio de Janeiro.
Superliga Feminina de Vôlei de 2005/2006
A temporada 2005/2006 marcou a despedida de Fernanda Venturini, que conquistou o seu 11º título brasileiro ao lado do marido, o técnico Bernardinho. Ela ainda levou o prêmio de melhor levantadora da Superliga. Na decisão, o Rexona-Ades (RJ) venceu o Finasa/Osasco (SP) por 3 jogos a 2.
Superliga Feminina de Vôlei de 2006/2007
Pelo terceiro ano consecutivo, Rexona-Ades e Finasa/Osasco fizeram a final da Superliga. O título ficou com a equipe carioca e só foi decidido no quinto jogo e no quinto set, no ginásio do Caio Martins, em Niterói (RJ).
Superliga Feminina de Vôlei de 2007/2008
Na decisão, pela quarta vez consecutiva, Rexona-Ades e Finasa/Osasco decidiram o título, mas pela primeira vez em uma partida única. No ginásio do Maracanãzinho, o time carioca conquistou seu quinto título.
Superliga Feminina de Vôlei de 2008/2009
Com o mesmo sistema de disputa da temporada anterior, Finasa/Osasco e Rexona-Ades fizeram as finais de três dos quatro turnos. Na briga pelo título, no Maracanãzinho, ficaram frente a frente pela quinta vez consecutiva. De virada, o Rexona-Ades conquistou sua sexta vitória.
Superliga Feminina de Vôlei de 2009/2010
Após cinco vice-campeonatos consecutivos, o Sollys/Osasco conquistou o título da Superliga 2009/2010. No ginásio do Ibirapuera, em São Paulo, o time paulista venceu a Unilever (RJ), antigo Rexona, por 3 sets a 2, com 15/12 no quinto set. Foi a quarta vitória do Sollys/Osasco, tricampeão entre 02/03 e 04/05.
Superliga Feminina de Vôlei de 2010/2011
Pela sétima vez, a equipe do Rio de Janeiro, representada pela Unilever, foi campeã da Superliga. Com Dani Lins, Fabi, Sheilla e Mari, além do retorno de Valeskinha, o time do técnico Bernardinho venceu o Sollys/Osasco (SP) por 3 sets a 0.
Superliga Feminina de Vôlei de 2011/2012
O Sollys/Nestlé se vingou da derrota no ano anterior e superou a Unilever (RJ), no ginásio do Maracanãzinho, no Rio de Janeiro, por 3 sets a 0. A levantadora Fabíola e a oposto americana Destinee Hooker foram os destaques da decisão.
Superliga Feminina de Vôlei de 2012/2013
A final entre Unilever (RJ) e Sollys/Nestlé (SP) se repetiu mais uma vez. Na temporada 2012/2013, diferentemente da anterior, o time carioca saiu com o título, conquistando assim o octacampeonato da competição.
Superliga Feminina de Vôlei de 2013/2014
A Unilever assegurou o nono título da Superliga ao vencer o Sesi-SP na grande final por 3 sets a 1, no Maracanãzinho, no Rio de Janeiro. O troféu foi levantado pela capitã Fofão, eleita a melhor jogadora da decisão.
Superliga Feminina de Vôlei de 2014/2015
Apenas com a troca do nome de Unilever para Rexona-Ades, o time carioca mais uma vez subiu ao degrau mais alto do pódio na Superliga. Na Arena da Barra, diante de seus torcedores, a equipe dirigida pelo técnico Bernardinho bateu o Molico/Nestlé (SP) e foi campeã no dia da aposentadoria definitiva da levantadora Fofão.
Superliga Feminina de Vôlei de 2015/2016
O Dentil/Praia Clube (MG) não resistiu ao Rexona-AdeS (RJ), que fazia a décima segunda final consecutiva, e usou sua maior experiência para levantar o troféu pela 11ª vez na temporada 2015/2016.
Superliga Feminina de Vôlei de 2016/2017
Uma final já bastante conhecida reuniu Rexona-Sesc (RJ) e Vôlei Nestlé (SP) no Rio de Janeiro na decisão de 2016/2017. Também com o apoio da torcida, que encheu a Jeunesse Arena, no Rio de Janeiro, o time carioca levou a melhor e garantiu o 12º título na Superliga.
Superliga Feminina de Vôlei de 2017/2018
O Sesc Rio venceu o primeiro jogo, no Rio de Janeiro, e o Dentil/Praia Clube levou a melhor em Uberlândia (MG). Assim, conforme o regulamento, a disputa pelo título foi para o Super Set. No final, vitória e título para o Praia.
Superliga Feminina de Vôlei de 2018/2019
Na temporada 2018/2019, o Praia/Clube defendia o título e fez a inédita final mineira contra o Minas.
A equipe da capital, comandada pelo italiano Stefano Lavarini, chegou ao segundo título da Superliga Feminina com um elenco recheado de grandes jogadoras: as levantadoras Macris e Bruninha, centrais Carol Gattaz, Mara e Mayany, ponteiras Natália e Gabi Guimarães e opostas Bruna Honório e Malu.
No primeiro jogo, diante de sua torcida, no Mineirinho, o Minas venceu no tie-break, com parciais de 28-26, 25-22, 17-25, 17-25 e 15-6.
Já no segundo jogo, no Sabiazinho, em Uberlândia, o Itambé/Minas começou perdendo e garantiu o título da Superliga Feminina com vitória de virada, por 3 a 1 (17-25, 25-23, 25-11 e 28-26).
Superliga Feminina de Vôlei de 2019/2020
A Superliga Feminina de Vôlei de 2019/2020 foi encerrada sem um campeão. Por causa da pandemia de coronavírus, uma reunião entre os clubes, Comissão de Atletas e CBV, em 19 de março de 2020, decretou o fim da competição.
Com a temporada encerrada antecipadamente, nenhum clube foi declarado campeão. No momento da paralisação, as equipes se preparavam para iniciar as quartas de final. A melhor campanha da primeira fase foi do Dentil/Praia Clube, com 20 vitórias em 22 jogos.
Nas quartas de final, os confrontos seriam Praia Clube (1º) x Curitiba Vôlei (8º), Sesc-RJ (2º) x Fluminense (7º), Itambé/Minas (3º) x São Paulo/Barueri (6º) e Sesi Vôlei Bauru (4º) x Osasco Audax/São Cristóvão Saúde (5º).
Superliga Feminina de Vôlei de 2020/2021
Depois de uma edição que não chegou ao fim por causa da pandemia, a Superliga Feminina de 2020/2021 voltou a ter Minas e Praia Clube na decisão.
O Minas chegou à final com apenas uma derrota até então. Na primeira das três partidas decisivas, o Praia Clube venceu e abriu vantagem.
Porém, o Minas Tênis Clube mostrou porque era favorito e virou a série decisiva. No último jogo, o time de Belo Horizonte venceu em cinco sets e fechou a série final com 2 a 1.
Superliga Feminina de Vôlei de 2021/2022
Na temporada 2021/2022, o Itambé Minas defendia o título e fez a terceira final mineira seguida. Ou seja, enfrentou o Praia Clube.
A equipe da capital mineira, comandada pelo italiano Nicola Negro, chegou ao quarto título da Superliga Feminina. O Itambé Minas ganhou os dois jogos da série por 3 x 1.
No primeiro jogo, no Nilson Nelson, em Brasília, o Minas venceu com parciais de 18/25, 22/25, 17/25, 25/22 e 22/25.
Já no segundo jogo, no mesmo local, o Itambé/Minas garantiu o título da Superliga Feminina após a vitória com parciais de 26/24, 18/25, 25/15 e 25/17.
Superliga Feminina de Vôlei de 2022/2023
A temporada marcou a quarta decisão mineira seguida. Desse modo, o Praia Clube, dono da melhor campanha da Liga, jogou diante do Gerdau Minas, terceira melhor campanha.
A final foi em jogo único, em sede pré-definida no início da temporada. Sendo assim, a última partida foi no Ginásio do Sabiazinho, em Uberlândia. O Praia clube conquistou o bicampeonato da Superliga Feminina, após vencer por 3 x 0, com parciais de 25/22, 25/22 e 26/24.
Superliga Feminina de Vôlei de 2023/2024
Novamente, pela quinta vez seguida, O Minas encarou o Praia Clube na grande final da competição.
Então, a equipe mineira conseguiu se sair melhor e conquistou o título da competição, vencendo por 3×1, com vitórias no primeiro, terceiro e quarto sete, chegando ao seu sexto título e se tornando o segundo maior vencedor da competição.
Como funciona a Superliga Feminina de vôlei?
Atualmente, são disputadas três divisões da Superliga. A Primeira Divisão é disputada por 12 equipes, em um sistema com 4 fases: classificatória, quartas de final, semifinal e final.
A fase classificatória é disputada no sistema de ida e volta (turno e returno), com todos os times se enfrentando duas vezes. As 8 melhores equipes se classificam para os playoffs.
Nas quartas de final, as 8 equipes de melhor índice técnico na soma dos pontos do turno e do returno se cruzam, obedecendo-se a seguinte ordem: 1º x 8º, 2º x 7º, 3º x 6º e 4º x 5º. Os duelos são disputados no sistema de playoff melhor de três jogos. Ou seja, quem vencer duas partidas avança às semifinais.
As equipes de melhor campanha na fase classificatória têm o direito de escolher a ordem dos mandos de campo e definir se preferem jogar o primeiro ou o segundo jogo da série em casa. Se for necessária uma terceira partida, elas terão o mando de campo.
Nas semifinais, o vencedor do confronto entre 1º e 8º enfrenta a equipe classificada do duelo entre 4º e 5º. Já o outro duelo reúne os ganhadores dos confrontos entre 2º x 7º contra 3º x 6º.
Assim como nas quartas de final, as semifinais são disputadas em playoffs de três partidas, e a equipe de melhor campanha tem o direito de escolher a ordem do mando de quadra.
Na final, a equipe campeã da Superliga Feminina de vôlei também é decidida em uma série de três jogos, mas em 2023, a final passou a ser em jogo único.
Superliga B
Assim como na Primeira Divisão, a Superliga B não foi concluída em 2019/2020 por causa da pandemia de Covid-19. Na temporada 2018/2019, a competição foi disputada por 8 times.
Na fase classificatória, todas as equipes se enfrentam em turno único. A classificação final é determinante para a definição dos cruzamentos das quartas de final, quando os confrontos seguem a ordem: 1º x 8º, 2º x 7º, 3º x 6º e 4º x 5º.
As quartas de final são disputadas em playoffs de três jogos. O primeiro jogo é realizado na casa do pior colocado e o segundo e terceiro jogo (se necessário) na casa do melhor colocado da fase classificatória.
Assim como na Primeira Divisão, nas semifinais da Superliga B, o vencedor do confronto entre 1º e 8º enfrenta a equipe classificada do duelo entre 4º e 5º. Já o outro duelo reúne os ganhadores dos confrontos entre 2º x 7º contra 3º x 6º.
A final da Superliga B, por sua vez, é disputada em jogo único, na casa da equipe melhor classificada na fase classificatória.
Campeão e vice da Superliga B têm acesso à Superliga do ano seguinte, enquanto 11º e 12º colocados da Superliga caem para a Segunda Divisão.
Superliga Feminina Série C
Doze times disputam a primeira edição da Superliga Feminina Série C, disputada no fim de 2018. Os times foram divididos em quatro grupos na fase inicial, com sedes em Pernambuco e no Paraná.
As equipe campeã e vice garantiram vaga na Superliga B.
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Quais são os maiores campeões da Superliga Feminina de vôlei?
Desde que a Superliga Feminina de vôlei foi criada, na temporada 1994/1995, um projeto que nasceu em Curitiba e depois migrou para o Rio de Janeiro foi, com larga vantagem, o mais vitorioso. A equipe que nasceu como Rexona, passou a ser Unilever, voltou a ser nomeada Rexona-Ades e hoje é o Sesc Flamengo conquistou 12 títulos.
As 12 conquistas foram alcançadas ao longo de 20 anos, tendo o técnico Bernardinho como o grande líder desse projeto.
Hegemonia de Bernardinho na Superliga
No comando do time do Paraná, ele foi campeão da Superliga feminina em 1997/98 e 1999/2000. Em 2004, retornou ao Rexona-Ades, mas em uma nova era, dessa vez no Rio de Janeiro.
Entre as temporadas 2004/2005 e 2012/2013, as finais da Superliga sempre foram decididas entre o time de Bernardinho e o Osasco. Depois de ser vice-campeão em 2004/2005, o Rexona-Ades/Rio de Janeiro conquistou o tetracampeonato da Superliga feminina entre 2005/2006 e 2008/2009.
Já com o nome Unilever/Rio de Janeiro, a equipe de Bernardinho ganhou a Superliga mais 5 vezes (2010/11, 2012/13, 2013/14, 2014/15 e 2015/16).
O fim do projeto Rexona no voleibol feminino aconteceu com mais um título da Superliga, a de 2016/2017. Naquela temporada, a equipe atuou como Rexona-Sesc/Rio de Janeiro.
Foram 12 títulos de Superliga feminina em 20 anos de projeto, iniciado em Curitiba e depois migrado para o Rio de Janeiro. Após a conquista em 2016/2017, o então copatrocinador Sesc passou a ser o gestor do time ainda comandado por Bernardinho.
Na temporada 2018/2019, pela primeira vez desde a criação do projeto, o Sesc-RJ, de Bernardinho, não chegou às semifinais da Superliga Feminina. Antes da queda nas quartas de final, a equipe alcançou uma série de 14 finais consecutivas.
Outras equipes campeãs nacionais de vôlei feminino
Maior rival do time comandado por Bernardinho, o Osasco é o segundo maior campeão da Superliga Feminina, com 5 títulos. Com os títulos em 2018/2019, 2020/2021 e 2021/2022 o Minas Tênis Clube também chegou aos 5 títulos, considerando também as competições anteriores à criação da Superliga.
Já o Leites Nestlé Jundiaí, que iniciou sua trajetória como Leite Moça/Sorocaba, foi tricampeão nacional.
Outros dois times foram campeões brasileiros de vôlei em 3 oportunidades, mas considerando também títulos conquistados antes da criação da Superliga, em 1994. Esse é o caso de Flamengo, Supergasbras e Sadia.
O Fluminense, por sua vez, levou dois troféus do Campeonato Brasileiro de vôlei feminino. Por outro lado, o Praia clube também possui dois títulos, mas ambos foram pela Superliga.
Ao todo, 15 times foram campeões brasileiros de vôlei feminino, sendo 7 vencedores da Superliga Feminina.
Para você entender melhor, relacionamos todos esses campeões logo abaixo.
Maiores campeões brasileiros de vôlei feminino
- Sesc-RJ (antigo Rexona/Ades e Unilever) – 12 títulos
- Minas – 6 títulos
- Osasco (Vôlei/Nestlé, Sollys e BCN) – 5 títulos
- AA Supergasbrás – 3 títulos
- Leites Nestlé Jundiaí – 3 títulos
- Flamengo – 3 títulos
- Sadia EC – 3 títulos
- Fluminense – 2 títulos
- Praia Clube (MG) – 2 títulos
- São Caetano – 1 título
- Paulistano (SP) – 1 título
- Bradesco Atlântica – 1 título
- Lufkin – 1 título
- Ribeirão Preto – 1 título
- Uniban/São Bernardo – 1 título
Todos os campeões do Campeonato Brasileiro de vôlei feminino ano a ano
- 1976 – Fluminense-RJ
- 1978 – Flamengo-RJ
- 1980 – Flamengo-RJ
- 1981 – Fluminense-RJ
- 1982 – Paulistano
- 1983 – Supergasbras-RJ
- 1984 – Bradesco/Atlântica-RJ
- 1985 – Supergasbras-RJ
- 1986 – Supergasbras-RJ
- 1987 – Lufkin-RJ
Lista de todos campeões da Liga Nacional de vôlei feminino ano a ano
- 1988/1989 – Sadia EC
- 1989/1990 – Sadia EC
- 1990/1991 – Sadia EC
- 1991/1992 – São Caetano-SP
- 1992/1993 – Minas
- 1993/1994 – Ribeirão Preto
Lista de todos os campeões da Superliga Feminina de vôlei ano a ano
- 1994/1995 – Leite Moça/Sorocaba
- 1995/1996 – Leite Moça/Sorocaba
- 1996/1997 – Leites Nestlé/Jundiaí
- 1997/1998 – Rexona-PR
- 1998/1999 – Uniban/São Bernardo
- 1999/2000 – Rexona-PR
- 2000/2001 – Flamengo
- 2001/2002 – MRV/Minas
- 2002/2003 – BCN Osasco
- 2003/2004 – Finasa/Osasco
- 2004/2005 – Finasa/Osasco
- 2005/2006 – Rexona-Ades-RJ
- 2006/2007 – Rexona-Ades-RJ
- 2007/2008 – Rexona-Ades-RJ
- 2008/2009 – Rexona-Ades-RJ
- 2009/2010 – Sollys/Osasco
- 2010/2011 – Unilever-RJ
- 2011/2012 – Sollys/Osasco
- 2012/2013 – Unilever-RJ
- 2013/2014 – Unilever-RJ
- 2014/2015 – Unilever-RJ
- 2015/2016 – Rexona-AdeS (RJ)
- 2016/2017 – Rexona-Sesc (RJ)
- 2017/2018 – Dentil/Praia Clube
- 2018/2019 – Itambé/Minas
- 2019/2020 – Competição encerrada sem campeão
- 2020/2021 – Itambé/Minas
- 2021/2022 – Itambé/Minas
- 2022/2023 – Praia Clube
- 2023/2024 – Minas Tênis Clube
Veja abaixo uma tabela com os 3 primeiros colocados ano a ano da Superliga feminina:
Ano | Campeão | Vice-campeão | Terceiro lugar |
1994/1995 | Leite Moça/Sorocaba | BCN Guarujá | Minas |
1995/1996 | Leite Moça/Sorocaba | BCN Guarujá | Tietê |
1996/1997 | Leites Nestlé/Jundiaí | Mizuno Uniban (SP) | BCN Osasco |
1997/1998 | Rexona-PR | Leites Nestlé | Minas |
1998/1999 | Uniban/São Bernardo | Rexona-PR | Leites Nestlé |
1999/2000 | Rexona-PR | MRV/Minas | BCN Osasco |
2000/2001 | Flamengo | Vasco | MRV/Minas |
2001/2002 | MRV/Minas | BCN Osasco | Rexona-PR |
2002/2003 | BCN Osasco | MRV/Minas | Rexona-PR |
2003/2004 | Finasa/Osasco | MRV/Minas | Rexona-PR |
2004/2005 | Finasa/Osasco | Rexona-Ades-RJ | Campos-RJ |
2005/2006 | Rexona-Ades-RJ | Finasa/Osasco | Macaé |
2006/2007 | Rexona-Ades-RJ | Finasa/Osasco | Minas |
2007/2008 | Rexona-Ades-RJ | Finasa/Osasco | Pinheiros |
2008/2009 | Rexona-Ades-RJ | Finasa/Osasco | São Caetano |
2009/2010 | Sollys/Osasco | Unilever-RJ | São Caetano |
2010/2011 | Unilever-RJ | Sollys/Osasco | Vôlei Futuro |
2011/2012 | Sollys/Osasco | Unilever-RJ | Vôlei Futuro |
2012/2013 | Unilever-RJ | Sollys/Osasco | Campinas |
2013/2014 | Unilever-RJ | Sesi-SP | Osasco |
2014/2015 | Unilever-RJ | Molico/Nestlé (SP) | Sesi-SP |
2015/2016 | Rexona-AdeS (RJ) | Praia Clube | Minas |
2016/2017 | Rexona-Sesc (RJ) | Vôlei Nestlé (SP) | Praia Clube |
2017/2018 | Dentil/Praia Clube | Sesc-RJ | Minas |
2018/2019 | Itambé/Minas | Dentil/Praia Clube | Osasco/Audax |
2019/2020 | Edição encerrada sem um campeão | ||
2020/2021 | Itambé/Minas | Dentil/Praia Clube | Osasco |
2021/2022 | Itambé/Minas | Dentil/Praia Clube | Sesi Vôlei/Bauru |
2022/2023 | Dentil/Praia Clube | Gerdau Minas | Osasco |
2023/2024 | Minas tênis clube | Praia Clube | Sesc Flamengo |
Maiores campeões da história da Superliga Feminina de Vôlei
- Sesc Flamengo (antigo Rexona/Ades, Unilever e Sesc-RJ) – 12 títulos
- Minas – 6 títulos
- Osasco (Vôlei/Nestlé, Sollys e BCN) – 5 títulos
- Leites Nestlé Jundiaí (Leite Moça/Sorocaba) – 3 títulos
- Praia Clube – 2 títulos
- Flamengo – 1 título
- Uniban/São Bernardo – 1 título
Times que disputaram a Superliga Femina na temporada 2023/2024
- Barueri (SP)
- Brasília Vôlei (DF)
- Bluvôlei (SC
- Fluminense (RJ)
- Unilife Maringá (PR)
- Gerdau Minas (MG)
- Osasco São Cristovão Saúde (SP)
- Pinheiros (SP)
- Dentil/Praia Clube (MG)
- Sesc-RJ/Flamengo (RJ)
- Sesi/Vôlei Bauru (SP)
- São Caetano (SP)
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