Oscar Schmidt é, sem dúvidas, uma das figuras mais emblemáticas do basquete mundial. Uma das situações mais memoráveis ocorreu no Pré-Olímpico de 1987, quando o Brasil conquistou uma vaga nos Jogos de Seul, em 1988. Oscar falou em entrevista sobre expectativas e desafios do Brasil nas Olimpíadas.
Seul 1988: o legado imortalizado de Oscar Schmidt
Durante esses torneios, Oscar Schmidt não apenas liderava o time em pontuação, mas também em espírito. Sua capacidade de manter a calma sob pressão e de acertar arremessos cruciais nos momentos decisivos eram inigualáveis.
Em várias ocasiões, anotou mais de 30 pontos em partidas decisivas, demonstrando o porquê era conhecido como Mão Santa.
Graças ao desempenho de Oscar Schmidt no Pré-Olímpico, o Brasil teve uma participação histórica nas Olimpíadas de Seul. Embora a equipe não tenha conquistado medalhas, o legado foi cimentado através de suas atuações impressionantes.
Oscar Schmidt opina sobre Brasil nas Olimpíadas
Em entrevista ao Quinto Quarto Brasil, Oscar falou um pouco sobre o torneio e o que espera do Brasil.
Nós temos um time sensacional, na minha opinião. É só o nosso técnico não fazer besteira e a gente pode classificar. Mas se ele fazer besteira, jogar com cinco pivôs, por exemplo, não vamos ganhar de ninguém. Você tem que jogar do jeito que o basquete manda você jogar.
Oscar deu exemplos de atletas que integram a Seleção Brasileira e que podem fazer a diferença no resultado, acreditando em boas apresentações para as Olimpíadas.
Temos vários atletas maravilhosos, sobretudo esse menino que está na Europa agora (Yago Matheus), temos o Georginho, temos o Didi… Esses três mais dois e está feito o time.
Tem que jogar quem joga para valer. O basquete brasileiro tem grande chance de avançar nas Olimpíadas.
Para Oscar, é difícil acompanhar a Seleção Brasileira após a Copa do Mundo de Basquete
Quando questionado, Oscar Schmidt falou sobre como “é duro torcer com um time que você sabe que não vai ganhar”. O Brasil foi eliminado pela Letônia na segunda fase da Copa do Mundo.
Acompanhei (Copa do Mundo), mas é duro você torcer com um time que você sabe que não vai ganhar. É duro. Eu sabia que eles não iam ganhar. Os outros times eram todos fortes, fortíssimos, e ganhou a Alemanha. Quando o Brasil saiu, passei a torcer para a Alemanha.
Adversários do Brasil nas Olimpíadas
Oscar avaliou a Alemanha, campeã da Copa do Mundo, um dos adversários do Brasil no seu grupo das Olimpíadas de Paris 2024.
A Alemanha está super bem treinada, tem um técnico que faz os caras fazerem um monte de coisa que ninguém viu ainda. É um time muito bem arrumado, de fato. Impressionante. Esse menino aí, o Schröder, craque de bola. Parece que o time joga no ritmo dele.
Ver essa foto no Instagram
Agora que você ficou em dia com o basquete brasileiro e tudo o que cerca a Seleção, confira outros conteúdos de esportes olímpicos
- Os 8 melhores filmes e séries de esportes da Netflix para assistir em ano de Olimpíadas
- Lucão faz forte desabafo após derrota humilhante para o Canadá e acende alerta
- Pessimista? Serginho faz previsão preocupante para as Olimpíadas de Paris 2024
- Fabi Alvim relembra polêmica escalação de Tiffany na Superliga: “Meu sentimento é de…”
Marcelo Cartaxo é jornalista, redator e repórter no Esportelandia, um dos maiores sites olímpicos do Brasil. Com passagens por Futebol na Veia, Premier League Brasil, Minha Torcida, Quinto Quarto e ShaftScore, adquiriu experiências que hoje somam na equipe de redação do site.