A luta greco-romana, também conhecida como wrestling greco-romano, é um estilo de luta amadora, esporte de combate e arte marcial praticado globalmente. O objetivo é derrubar o oponente e imobilizá-lo com as costas no chão. No Esportelândia, você pode descobrir mais sobre essa modalidade nos Jogos Olímpicos.

Luta greco-romana: história

A luta greco-romana, recriada para resgatar os valores do esporte da Antiguidade, proíbe ataques mais duros e golpes baixos. Na Grécia Antiga, os lutadores competiam nus, com o corpo coberto de azeite e uma fina camada de areia para proteção contra o frio.

O principal desafio da luta greco-romana é a proibição de golpes abaixo da linha do quadril, como tropeços ou agarrões nas pernas, ao contrário da luta livre olímpica. O foco está em arremessos e jogadas.

Luta greco-romana nas Olimpíadas: história e todos os pódios
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É uma das cinco disciplinas de luta amadora governadas pela United World Wrestling (UWW), junto com o estilo livre, submission grappling, beach wrestling e sambo.

A autoridade máxima desse esporte é a United World Wrestling (UWW), anteriormente conhecida como Federação Internacional de Lutas Associadas (FILA) até 2014.

No Brasil, o esporte é administrado pela Confederação Brasileira de Wrestling (CBW), anteriormente chamada de Confederação Brasileira de Lutas Associadas.

Luta greco-romana nas Olimpíadas: quando se tornou esporte olímpico?

A luta greco-romana tem sido um evento olímpico desde a primeira edição dos Jogos modernos em Atenas, em 1896. Ela se tornou uma modalidade permanente no programa olímpico em 1908.

A luta livre foi introduzida mais tarde, estreando em St. Louis em 1904, e tem sido parte dos Jogos Olímpicos desde Antuérpia em 1920. A luta livre feminina foi incluída no programa olímpico a partir dos Jogos de Atenas em 2004.

Quais são os maiores campeões da luta greco-romana nas Olimpíadas?

Atletas da União Soviética conquistaram um total de 116 medalhas nos Jogos, sendo 62 delas de ouro.

Os competidores dos Estados Unidos obtiveram 142 medalhas, das quais 57 foram de ouro. O Japão é o país mais bem-sucedido na luta feminina nos Jogos, tendo ganhado 15 das 24 medalhas de ouro disponíveis.

O primeiro campeão olímpico de luta greco-romana foi Carl Schuhmann, da Alemanha, que venceu a competição em 1896, em Atenas.

Um dos maiores nomes da história da luta olímpica é o lutador russo Aleksander Karelin. Especialista no estilo greco-romano, Karelin conquistou três medalhas de ouro olímpicas (1988, 1992 e 1996) e uma medalha de prata (2000).

Luta greco-romana nas Olimpíadas: história e todos os pódios
Foto: Alexander Karelin/Facebook

Exclusão e retorno da luta greco-romana nas Olimpíadas

Em 2013, o Comitê Olímpico Internacional (COI) votou pela exclusão da luta greco-romana e da luta livre dos Jogos Olímpicos a partir de 2020.

No entanto, a luta foi colocada em uma lista junto com outros sete esportes (beisebol/softbol, karatê, squash, patinação artística, escalada, wakeboard e wushu) para disputar um retorno aos Jogos.

Em 29 de maio de 2013, o COI anunciou que apenas a luta, o beisebol/softbol e o squash continuavam como candidatos.

Em 8 de setembro de 2013, durante a 125ª Sessão do COI em Buenos Aires, na Argentina, a luta foi reinserida no programa olímpico, garantindo sua presença nos Jogos de 2020 e no calendário para as Olimpíadas de Paris.

Todas as modalidades de luta greco-romana

Luta greco-romana nas Olimpíadas: história e todos os pódios
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  • Luta Greco-Romana masculina 60 kg
  • Luta Greco-Romana masculina 67kg
  • Luta Greco-Romana masculina 77kg
  • Luta Greco-Romana masculina 87kg
  • Luta Greco-Romana masculina 97kg
  • Luta Greco-Romana masculina 130kg

Veja todos os pódios da luta greco-romana

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