A Seleção Brasileira de Zé Roberto começou o Campeonato Mundial de Vôlei Feminino com vitória tranquila sobre a Grécia. O jogo terminou em 3 a 0, mas a grande novidade foi a titularidade da oposta Kisy no lugar de Rosamaria.

Com apenas 25 anos, a jogadora do Lokomotiv carregava a expectativa de finalmente ser testada desde o início. Marcou 10 pontos e recebeu elogios de José Roberto Guimarães, que explicou pela primeira vez a decisão após a partida.

Kisy assume a titularidade no Mundial com apoio de Zé Roberto

Zé Roberto destacou a evolução da oposta, especialmente em fundamentos que costumavam ser cobrados.

Ela não pôde jogar a VNL desse ano porque chegou machucada. No final voltou ao time, pegou ritmo de jogo e treinou muito bem. Está confiante, ajudando na defesa, bloqueando forte e sacando melhor. Por isso a opção por ela.

A escolha se mostrou acertada no início. Kisy foi a maior pontuadora do primeiro set, dividindo o protagonismo com a capitã Gabi Guimarães e mostrando agressividade contra o bloqueio grego.

Como foi a atuação de Kisy contra a Grécia?

No primeiro set, a oposta brilhou: seis pontos em ataques potentes. Depois, caiu de rendimento, terminando o jogo com 10 pontos e cedendo lugar a Tainara em alguns momentos.

Ainda assim, sua estreia como titular foi considerada positiva. Zé Roberto enxerga evolução e aposta na jogadora como peça-chave para o Mundial.

Com a vitória, o Brasil assumiu a liderança do Grupo C. A França, próxima adversária, também venceu na estreia. Apenas os dois primeiros colocados avançam para as oitavas, o que dá peso extra ao duelo deste domingo.

A seleção busca o título inédito do Mundial, após quatro vice-campeonatos e um bronze. A última final perdida foi contra a Sérvia em 2022.

Qual oposta mais jogou pelo Brasil nesta temporada?

  • Tainara: 8 titularidades
  • Rosamaria: 5 titularidades
  • Kisy: 1 titularidade (na estreia do Mundial)
  • Jheovana: 1 titularidade
  • Júlia Bergmann: 1 titularidade como “falsa oposta”

Por que Kisy foi escolhida como titular contra a Grécia?

Porque vinha treinando bem, ganhou confiança do técnico e estava fisicamente recuperada. Além disso, apresentou evolução em fundamentos defensivos.

Quem são as principais opostas do Brasil em 2025?

Kisy, Rosamaria e Tainara estão no rodízio de Zé Roberto. Jheovana participou da VNL, mas não foi ao Mundial.

O Brasil já ganhou o Mundial de Vôlei Feminino?

Não. A seleção soma quatro pratas e um bronze, mas busca o ouro inédito em 2025.

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Eric Filardi Content Coordinator

Coordenador do Esportelândia desde 2021, é jornalista pós-graduado em Jornalismo Esportivo. Autor do livro “Os Mestres do Espetáculo”, que está na biblioteca do Museu do Futebol de São Paulo. Passou por Jovem Pan, Futebol na Veia e PL Brasil.