Um dos destaques dos Jogos da Juventude foi a presença do vôlei na competição. A modalidade atraiu o público de Ribeirão Preto e a ponteira é Bruna Eloìsa Kopsel liderou o time de Santa Catarina para o título no vôlei feminino. A jovem de 17 anos foi a capitã do elenco que derrotou o Rio de Janeiro na grande final.

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O duelo foi equilibrado desde o início, mas a preparação começou forte logo que passaram das semifinais. O técnico e o time de Santa Catarina estudaram as adversárias para conseguir sair com o resultado positivo. Ao terminar, as meninas conseguiram fechar a partida em 3 sets a 2, com parciais de (25×21, 17×25, 21×25, 25×20 e 15×13), contra o Rio de Janeiro.

Vôlei feminino: ponteira de Santa Catarina é destaque no título dos Jogos da Juventude
Equipe de Santa Catarina comemorando o título no vôlei feminino nos Jogos da Juventude 2023 – Ribeirão Preto (SP) na final contra o Rio de Janeiro. Foto: Alexandre Loureiro/COB

Começo da Bruna no vôlei em Santa Catarina

A ponteira iniciou os treinos desde pequena na cidade de Guaraciaba. O amor pelo esporte foi crescendo até hoje e continua jogando pelo mesmo time. Bruna estuda na escola do Sara Castelhano Kleinkauf, em Santa Catarina. Além disso, esse foi o terceiro ano no Jebs, e foi muito importante na caminhada da atleta.

A ponteira está prestes a se tornar adulta e lembrou alguns objetivos e títulos na carreira. Falou sobre o seu caminho no esporte e sonha em realizar muitos sonhos através do vôlei.

Eu quero continuar jogando vôlei para conseguir me tornar profissional. Trabalhar muito para isso e conquistar o que eu sonho. Então, dos Jebs, eu fiquei em terceiro e em segundo lugar. E também participei do CBS, que é o Campeonato Brasileiro de Seleções. Fiquei em primeiro e em terceiro lugar também”, disse a ponteira feliz por lembrar os títulos e objetivos da carreira.

Vôlei feminino: ponteira de Santa Catarina é destaque no título dos Jogos da Juventude
Bruna em ação na final contra o Rio de Janeiro, nos Jogos da Juventude 2023. Foto:Alexandre Loureiro/COB

Ela relembrou o caminho nos Jogos da Juventude, desde 2019, trilha o crescimento no torneio. Bruna comentou sobre cada ano e a evolução chegou ao ápice com o título diante do Rio de Janeiro nesta final forte.

“Sim, com certeza. Em 2019 eu vim mais por experiência, aprendi bastante. No ano de 2021 eu participei, mas não na minha posição, também muito aprendizado. A gente ficou em terceiro lugar. E esse ano com certeza é o ano que eu mais estou evoluindo, eu estou ajudando a minha equipe também e é o ano mais importante”, destacou a atleta.

O time de Santa Catarina foi crescendo ao longo do torneio e os momentos difíceis fizeram as atletas se unirem para buscar o título nacional. Os dois duelos finais foram os mais tensos de jogar, contra o Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro, na semifinal e final, respectivamente.

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Mãe acompanha de perto o sucesso da filha e apoia no vôlei

A mãe da Bruna foi presença constante nos ginásios em Ribeirão Preto durante os Jogos da Juventude. Assim, Eliége Fátima Kopsel, acompanha de perto a filha em todos os torneios que consegue. Desta forma, as duas moram em São Miguel do Oeste, Santa Catarina.

“A gente precisa dar muito apoio, nós enquanto pais, devemos incentivar muito. Não é fácil porque muitas vezes as pessoas só veem no momento das conquistas, mas tem todas as dificuldades que tiveram antes, dias de treinos, um jogo atrás do outro e também conciliar os estudos”, destacou a mãe da Bruna.

Eliége fez questão de frisar a importância do incentivo para os jovens e a presença dos pais é essencial para o futuro dos filhos. Porque o caminho leva sempre a um aprendizado muito grande, independente se vai seguir como jogadora de vôlei. Além disso, falou da determinação da filha com o esporte.

Vôlei feminino: ponteira de Santa Catarina é destaque no título dos Jogos da Juventude
Bruna com sua mãe, Eliége. Foto: Divulgação/ Enio Parker

“A Bruna tem muita força de vontade, muita coragem. Não porque é minha filha, mas eu admiro muito… essa vontade dela, independente. Muitas vezes ela jogou machucada, ela jogou abaixo do rendimento que ela pode dar, mas ela jamais pensou em desistir”, encerrou Eliége lembrando com carinho dos passos da filha.

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