Bruninho estreou na Seleção Brasileira Masculina de Vôlei em 2006, em meio a um grupo repleto de lendas olímpicas. Ainda jovem e cheio de expectativa, ele precisou lidar com a forte personalidade de alguns dos maiores nomes da história do esporte nacional.
Logo de cara, uma figura em especial mexeu com o emocional do levantador. Não era Giba, conhecido pelas brincadeiras nos bastidores, nem Serginho, ídolo absoluto da torcida. A presença mais intimidadora, segundo Bruninho, era de outro campeão olímpico.
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A intimidação silenciosa de um campeão: o impacto de Gustavo Endres em Bruninho
Bruninho cresceu cercado pelo voleibol. Filho de Bernardinho, teve como berço o ginásio e, como referência, nomes como Ricardinho, Giba, Serginho e Gustavo Endres. Mas foi quando chegou de fato à Seleção que sentiu o peso real da convivência com os gigantes.
O Gustavo (Endres), gauchão mesmo, quando cheguei, eu tinha medo. Era uma mistura de respeito com medo.
Com 20 anos e recém-integrado ao grupo principal, Bruninho encontrou um ambiente competitivo, mas também desafiador.
Ricardinho, titular da posição, gostava de provocar os novatos, Serginho fazia suas pegadinhas com mais leveza e Giba era o típico líder carismático, que equilibrava zoeira e afeto.
O Giba sempre foi o mais parceirão, é da zoeira, mas é parceiro. O Giba sempre teve esse lado: vou te zoar, mas eu vou te pegar no colo. O Serginho também era um cara que também pegava no pé, mas, assim, de leve.
Bruninho exalta sua dedicação e comenta a nova geração
Mesmo assim, nenhum deles causava tanto impacto quanto Gustavo Endres. O central bicampeão mundial e campeão olímpico impunha respeito só com a postura e o jeito sério.
Quem me botava mais medo era o Gustavo. Do Gustavo eu tinha medo.
Apesar do medo e do respeito, Bruninho confessa com frequência em entrevistas que foi este grupo recheado de ídolos com extrema seriedade e liderança pelo exemplo que deixaram nele uma marca forte de ampla entrega a qualquer custo.
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