A Seleção Brasileira feminina terá um caminho duríssimo até a final do Mundial 2025. Itália, Polônia e China aparecem como potenciais adversárias do mesmo lado da chave, mas para a capitã Gabi Guimarães, nenhuma delas é a mais complicada.

A ponteira revelou qual rival causa mais preocupação no elenco e justificou sua escolha com uma análise sincera. Para ela, enfrentar o Japão é sempre sinônimo de dor de cabeça.

Para Gabi Guimarães, o Japão é a pedra no sapato dentre as favoritas

Em entrevista ao Portal Uai, Gabi não hesitou ao apontar qual seleção mais preocupa no Mundial de 2025. Para ela, as japonesas, com suas defesas espetaculares, são muito difíceis de enfrentar:

Não posso dizer medo, mas o Japão é irritante, né? O Japão. A seleção que dá mais dor de cabeça.

Gabi Guimarães destacou o motivo de tanto respeito às japonesas: a capacidade de nunca desistir de um rally, o que acaba deixando o jogo cansado mentalmente. Essa consistência defensiva torna o Japão um adversário capaz de desestabilizar qualquer ataque.

O Japão não é fácil. A gente sabe que vai ser um jogo duro, aí é mexida, aí defende, a bola volta.

A ponteira da Seleção acredita que não é só sua opinião. Segundo ela, qualquer jogadora da nova geração apontaria o Japão como o adversário mais desafiador do momento.

Acho que qualquer jogadora que você perguntar hoje, da nova geração, a resposta é Japão.

Histórico recente aumenta a preocupação

O retrospecto confirma a análise de Gabi. Nos últimos anos, os confrontos entre Brasil e Japão foram longos, disputados e, muitas vezes, definidos nos detalhes. O estilo veloz e a disciplina tática japonesa são armas que constantemente testam a paciência da Seleção.

Entretanto, se o embate acontecer, será só na final. Entretanto, o próprio José Roberto Guimarães, técnico da Seleção Brasileira, já mencionou a dificuldade de jogar contra o selecionado japonês em entrevista ao SporTV e está preparado, se acontecer:

O Japão é um time extremamente habilidoso. É um time que nos coloca à prova, que defende. É preciso ter tranquilidade para bater duas, três vezes, a bola vai voltar e de repente uma japonesa sai de lá, pum, a bola volta e vai seguir o jogo.

A gente tem de pensar nessas coisas que vão ocorrer, ter muita paciência e pensar bem taticamente como a gente vai jogar quando enfrenta elas.

Quem Gabi Guimarães considera a seleção mais difícil do Mundial?

Segundo a capitã, o Japão é o adversário mais complicado de enfrentar. Para ela, não se trata de “medo”, mas da dificuldade de lidar com a defesa e velocidade das japonesas.

Por que o Japão é um adversário tão complicado no vôlei feminino?

Porque a equipe tem um sistema defensivo extremamente sólido, defesa incansável e velocidade no ataque. Isso torna os jogos longos e exige concentração máxima em cada rally.

O Brasil pode enfrentar o Japão no Mundial de 2025?

Sim. O cruzamento pode colocar Brasil e Japão frente a frente em uma eventual final. Mas, em tese, esse não seria o desafio maior da Seleção na busca pelo título mundial, já que está no lado mais difícil da chave, com China, Polônia e Itália antes da final.

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Eric Filardi Content Coordinator

Coordenador do Esportelândia desde 2021, é jornalista pós-graduado em Jornalismo Esportivo. Autor do livro “Os Mestres do Espetáculo”, que está na biblioteca do Museu do Futebol de São Paulo. Passou por Jovem Pan, Futebol na Veia e PL Brasil.