Lucão encerrou sua vitoriosa trajetória com a Seleção Brasileira Masculina de Vôlei após os Jogos Olímpicos de Paris 2024.
O central, campeão olímpico em 2016, deixou um legado e apontou cinco jogadores fundamentais para a renovação da equipe comandada por Bernardinho.
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A nova liderança da Seleção de Bernardinho
Durante participação no podcast Todo Esporte, da Itatiaia, Lucão destacou a presença de jovens talentos já preparados para assumir papel de protagonismo na Seleção Brasileira.
Um dos principais nomes mencionados foi Adriano, ponteiro que tem ganhado cada vez mais espaço e se consolidado no grupo.
Temos jogadores muito interessantes ali dentro. Mesmo sem a Seleção de Novos, tem alguns jogadores preparados para estar ali, como no caso do Adriano, que está ali (na Seleção) há muito tempo.
Na posição de central, Lucão ressaltou a importância de Judson, um talento promissor que vem se destacando, e Flávio, que já é uma referência na equipe. Além deles, Lucarelli também foi citado.
O Judson é um excelente central. O Flávio vai ser um grande líder junto com o Lucarelli, eu vejo assim.
O futuro da posição de levantador sem Bruninho e o papel de Bernardinho
Com a aposentadoria de Bruninho, a Seleção precisará de um novo maestro para comandar as jogadas.
Para Lucão, o levantador Cachopa está pronto para assumir esse desafio, especialmente após sua ida para o vôlei europeu, onde evoluiu tanto tecnicamente quanto mentalmente.
A substituição do Bruno ali dentro como um líder vai precisar dessa âncora, os jogadores mais antigos. A ida do Cachopa para a Europa foi sensacional, cresceu muito tecnica e mentalmente. É um cara que não tem medo de enfrentar o jogo.
Dessa forma, os cinco jogadores citados por Lucão foram os ponteiros Adriano e Lucarelli, os centrais Judson e Flávio e o levantador Fernando Cachopa.

A força do elenco para manter o Brasil no topo
Além da qualidade individual, Lucão ressaltou que a Seleção precisa de um grupo forte e homogêneo para competir de igual para igual com as grandes potências do vôlei mundial.
A gente tem que ver quem vai compor o resto da Seleção Brasileira. Não são somente seis, sete jogadores. Precisamos de um leque de 15 a 18 jogadores para conseguir disputar. Quanto maior a força do grupo, melhor fica o treinamento, mais a evolução nos jogos.
Para exemplificar a importância de um elenco equilibrado, Lucão citou seleções como Polônia, Itália, Estados Unidos e França, que possuem elencos profundos e competitivos.
A Polônia tem três, quatro equipes que podem jogar. Eles colocam todos os jogadores para jogar e mantêm o mesmo nível. A gente precisa conseguir montar um grupo igual, homogêneo.
Com essa nova geração e a liderança de Bernardinho, a Seleção Brasileira tem potencial para continuar entre as melhores do mundo. Curiosamente, Lucão acabou esquecendo Darlan ao falar sobre os jovens.
O oposto de 22 anos foi o grande destaque da equipe no último Pré-Olímpico e deve ser um dos pilares de Bernardinho para o próximo ciclo.
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