Bernardinho e José Roberto Guimarães são dois dos maiores técnicos da história do vôlei brasileiro. Mas, apesar das inúmeras conquistas que colecionam, a relação entre eles nunca foi das mais próximas.
Segundo o presidente da Confederação Brasileira de Vôlei (CBV), Radamés Lattari, o convívio entre os treinadores não é dos melhores, apesar do respeito que um tem pelo outro.
Eles não têm um bom relacionamento.
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Presidente da CBV explica relação de Bernardinho e José Roberto Guimarães
Mesmo não tendo uma relação próxima, Bernardinho e José Roberto Guimarães carregam uma trajetória marcada por conquistas e respeito mútuo, destacou o presidente da CBV em entrevista ao podcast Geral Pod.
Existe um respeito muito grande pela história deles e já terem trabalhado juntos; os dois foram auxiliares do Bebeto de Freitas. Eles se cumprimentam; se tiverem que participar, fica um clima cerimonioso, inclusive um tem muita admiração pelo trabalho do outro.
Radamés ainda relembrou um episódio marcante que teria contribuído para o distanciamento entre Bernardinho e Zé Roberto.
Acho que houve um mal-entendido na Olimpíada de 2004. Muita gente que cercava um lado e o outro fez muita coisa, e aí os dois ficaram meio estremecidos. Mas o respeito e admiração do trabalho de um pelo outro continuam intactos.
Qual foi o motivo da briga entre Bernardinho e Zé Roberto Guimarães?
A rusga começou após as Olimpíadas de Atenas-2004. A Seleção Feminina, comandada por Zé Roberto, ficou fora do pódio, enquanto a masculina, liderada por Bernardinho, conquistou o ouro.
O ponto de atrito maior foi um pedido de Fernanda Venturini (na época esposa de Bernardinho e levantadora sob o comando de Zé Roberto) para pedir conselhos a Bernardo, inclusive mostrar DVDs dos jogos da seleção feminina.
Isso deixou Zé Roberto chateado com a interferência. Desde então, a relação entre os dois ficou fria, quando se encontram, aparecem cumprimentos formais; existe respeito profissional, mas o vínculo pessoal foi abalado.
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