O temperamento do técnico Bernardinho sempre chama a atenção durante as partidas da Seleção Brasileira. Sempre intenso, o comandante vem se adaptando às novas gerações.
Porém, o treinador não consegue evitar as suas já famosas broncas nos atletas. Em entrevista ao GE, o oposto Alan Souza revelou que Bernardinho xinga os jogadores, mas depois acaba pedindo desculpas.
Ele tenta até se controlar, mas não consegue, xinga a gente, depois pede desculpas.
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Bernardinho do Velho Testamento voltou?
Comentando sobre os novos jogadores e o próximo ciclo, Bernardinho destacou que é o momento de construção e prometeu não amolecer para ninguém nos treinamentos.
Tenho pouca paciência para desperdício de tempo e de talento. Se tem talento, vamos desenvolver. Agora é início, construção. Tem que ter paciência por resultado, por desempenho e por um desequilíbrio eventual.
A energia está alta, alguns ficam até meio… Brincaram no treinamento, cantaram parabéns para você. Não adianta cantar, não, porque o bicho vai pegar (risos). É aquela história. Acharam que eu fosse amolecer? Só que não, “vambora” dar o gás.
Por falar nos treinamentos, Alan revelou que o comandante é até mais paciente durante eles. No entanto, o cenário muda durante as partidas, quando o Bernardinho “maluco” aparece.
A nossa equipe é jovem, muitos estão no primeiro contato com ele. Durante o treino, ele [Bernardinho] é um pouco mais concentrado, tenta consertar as coisas, mas, no jogo, não adianta, é daquele jeito mesmo.
Ele tenta até se controlar, mas não consegue, xinga a gente, depois pede desculpas: “Eu tenho que extravasar, desculpe”. É o jeitão dele. Tento absorver as melhores coisas e “vambora”.
Lukas Bergmann enaltece o Bernardinho ‘contagiante’
A empolgação de Bernardinho com a nova geração vem passando para os jovens. Um dos destaques do Brasil e que promete ser um dos nomes do futuro é o ponteiro Lukas Bergmann.
O jovem de 21 anos elencou a energia do treinador como sua maior virtude e destacou que a cobrança do comandante o ajuda a evoluir.
É uma honra. Ele é muito enérgico, a gente percebe isso todos os dias, não só nos jogos. Quando você chega para treinar, ele já está pulando, muito a fim de fazer, essa é a maior virtude dele.
É contagiante você chegar na quadra às 8h da manhã, sem querer fazer nada, e ver ele, que é velho, no gás. Dá vontade de dar o mesmo gás.
Falam que ele está mais calmo, mas dentro de quadra, ele continua o mesmo, a intensidade, o xingamento, essa gana de querer ganhar, de cobrar o outro. Ter ele me cobrando me ajuda a saber o que eu posso fazer de melhor.
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