Praticar alguma modalidade esportiva sempre exige o estudo das regras, dedicação integral no aprendizado e na execução, além da necessidade de o atleta possuir alguns requisitos físicos e mentais adequados, seja na prática dos esportes praticados individualmente ou coletivamente.
O tênis por ser um esporte individual e os resultados dependerem exclusivamente do esportista, é um dos mais complexos e ao mesmo tempo mais encantador. Agora, imagine o quão intensos são os obstáculos para um portador de necessidades especiais que utiliza cadeira de rodas para o desenvolver bem nas quadras.
Partida de tênis em cadeira de rodas
Integrando a lista de esportes paralímpicos, o tênis de cadeira de rodas segue as regras da modalidade convencional com apenas uma exceção, abordamos isso de maneira mais ampla anteriormente e é possível acessar essa informações, clicando aqui.
Nessa semana, um vídeo com os grandes nomes da modalidade dominou a web. Um confronto válido pela final do Australian Open, em Melbourne, entre Shingo Kueda (Japão) x Alfie Hewett (Grã-Bretanha).
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Como é possível notar nas imagens acima, existe muito empenho de ambos os lados, afinal trata-se de uma final que valia prêmio. No entanto, muito mais do que isso é possível reconhecer toda superação ao executar movimentos de forma tão leve e ao mesmo tempo, tão limpa na disputa.
Resultado da partida
Com duração de duas horas e 12 minutos, a partida entre Kunieda e Hewett foi muito disputada desde os primeiros minutos iniciais e teve três sets até a decisão de quem levantaria o troféu de campeão na final simples masculino.
Embalado após garantir o nono título consecutivo de duplas do Grand Slam com Gordon Reid e determinado a conquistar o primeiro título no simples, o britânico mostrou que não estava para brincadeira e desenvolveu um papel dominante diante do adversário no início.
Contudo, já era de conhecimento de todos que não seria uma tarefa fácil vencer o número 1 do mundo e o japonês consolidando seu status de maior da modalidade, reergue-se com uma imensa força e venceu por 7-5, 3-6 e 6-2, conquistando o 26º título de simples de Slam e o 11º em Melbourne Park.
Na realidade, não fui eu quem optou pelo jornalismo, mas sim foi o jornalismo que me escolheu. Sem sombra de dúvidas, essa profissão é como um vasto oceano a ser explorado em suas profundezas; somente assim é possível compreender e apreciar toda a sua magnitude.
