Depois da eliminação em Roland Garros, Novak Djokovic abriu o coração. Em entrevista ao programa Failures of Champions, o maior vencedor de Grand Slams da história falou sobre os dilemas de ser “o menos querido” do Big 3.
Djokovic destacou também que sempre se deu melhor com Rafael Nadal em comparação com Roger Federer.
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Novak Djokovic sobre disputa contra Federer e Nadal: “Eu era o pequeno que dizia: vou ser o número 1”
Djokovic não fugiu de um dos temas que mais o acompanhou na carreira: a comparação com Roger Federer e Rafael Nadal. E foi direto.
Nunca fui tão amado quanto Federer e Nadal porque não era para eu estar lá. Eu era o pequeno, o terceiro que chegava e dizia: ‘Vou ser o número 1’. Muita gente não gostou disso.
O sérvio reforçou que, apesar da rivalidade intensa com os dois, sempre manteve o respeito em todas as esferas.
Sempre respeitei os dois. Nunca disse nada de ruim sobre eles, nem direi. Eu os admirava e ainda os admiro. Mas sempre me dei melhor com o Nadal.

Rivalidade, sim. Ódio, nunca
Para Djokovic, a rivalidade com Federer e Nadal sempre foi restrita às linhas da quadra. E ele fez questão de deixar claro que isso nunca foi pessoal.
Só porque alguém é meu maior rival não significa que eu lhe deseje mal, odeie ou queira fazer qualquer outra coisa em quadra para derrotá-lo. Lutamos pela vitória e o melhor jogador vence.
A falta de carinho do público, especialmente nos primeiros anos, deixou marcas. Djokovic revelou que que tentou, por um tempo, agradar o público com atitudes diferentes. Mas nem isso foi suficiente:
Eu agi e ainda me sentia como uma criança indesejada. Eu me perguntava por quê. Doía. Depois, pensei que os fãs me aceitariam se eu agisse diferente. Mas também não foi o caso.
Reflexão e amadurecimento
Aos 38 anos, Djokovic parece mais em paz com quem é, e com a trajetória que trilhou.
Sou um homem com muitos defeitos, é claro. No entanto, sempre tentei viver com o coração e as boas intenções e, em última análise, ser eu mesmo.
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