De antemão, Beatriz Haddad Maia, mais conhecida como Bia Haddad Maia, é uma tenista brasileira, nascida na cidade de São Paulo. A saber, a atleta está fazendo história nesse Australian Open.

Por certo, apesar da eliminação na categoria simples, avançou na categoria em dupla ao lado de Anna Danilina, do Cazaquistão. Assim sendo, Bia Haddad Maia é a primeira tenista brasileira nas semifinais do Grand Slam na era aberta.

Bia Haddad obtém o melhor resultado desde 1965

Segundo informações, o placar que Bia Haddad conseguiu ao lado de Danilina, é o melhor resultado do tênis feminino brasileiro no torneio desde a semifinal de 1965, com a lendária Maria Esther Bueno.

A saber, o jogo que garantiu a presença das tenistas nas semifinais das duplas femininas do Australian Open, durou cerca de duas horas. Na ocasião, a dupla venceu de virada a sueca Rebecca Peterson e a russa Anastasia Potapova, por 2 sets a 1. Em suma, foram parciais de 4-6, 7-5 e 6-3.

Por fim, o próximo desafio da dupla chega a ser um pouco mais desafiador. A saber, Bia Haddad e Danilina vão encarar as japonesas Shuko Aoyama e Ena Shibahara. Decerto, a dupla nipônica está indo muito bem durante o Grand Slam e eliminou a dupla Shelby Rogers e Petra Martic no último jogo.

Recomeço pelo escândalo de doping

Por certo, em julho de 2019, a ITF suspendeu Bia provisoriamente por escândalo de doping. A partir da situação, a atleta começou a lutar para provar sua inocência e lançou uma nota oficial, esclarecendo que nunca procurou obter vantagem e que sempre jogou limpo.

Posteriormente, após recurso e comprovação de que as substâncias entraram no organismo de maneira cruzada, ou seja, o suplemento estava de fato contaminado, Bia recebeu uma pena de apenas 10 meses. Dessa maneira, como a suspensão começou em julho de 2019, acabou durando até maio de 2020. Por fim, retornou aos jogos em setembro de 2020, no ITF de Montemor-O-Novo, em Portugal.

Foto destaque: Divulgação/TimeBrasil