Gabriel Medina é o grande campeão da etapa de Margaret River na Austrália. Com o grande resultado, o brasileiro subiu no ranking geral da WSL  e agora ocupa a sétima colocação. Além disso, João Chianca segue na liderança e vai usar novamente a lycra amarela na próxima etapa do Circuito Mundial, no Surf Ranch.

Os dois brasileiros se confrontaram nas semifinais de Margaret River, mas com Gabriel Medina levando a melhor na disputa, vencendo por 12.50 contra 10.67 de João. Confira a seguir a bateria dos dois surfistas.

Após o confronto, João Chianca, o Chumbinho, rasgou elogios a Gabriel Medina e também contou um pouco sobre a próxima etapa, no Surf Ranch.

Muito feliz de ter competido com Gabriel, ele é um herói pra mim desde pequeno. É uma honra estar no meu momento top do ranking, tendo a oportunidade de competir com os grandes nomes e o Gabriel é um deles. Provavelmente o maior competidor que a gente tem aqui no circuito e um grande amigo fora d’água. Muito feliz com o momento da lycra amarela indo pro Surf Ranch. Não estou tentando pensar muito no que pode acontecer, eu acho que vou ter esse tempo pra relaxar um pouco, acho que o Surf Ranch vai ser o meu maior desafio nesse ano. Bom, a gente ama desafios, então tamo junto!

O Surf Ranch cravou seu retorno no Circuito Mundial de Surf nesta temporada de 2023. A famosa piscina de ondas do surfista multicampeão, Kelly Slater, é um verdadeiro desafio para os surfistas. Vale destacar que as suas três únicas edições foram vencidas por dois brasileiros: Gabriel Medina (2018 e 2019) e Filipe Toledo (2021).

O evento tem previsão para acontecer no dia 27 de maio, na Califórnia.

RESULTADOS DO ÚLTIMO DIA DO MARGARET RIVER PRO:

Campeão: Gabriel Medina (BRA) por 17,50 pts (9,50+8,00) – US$ 80.000 e 10.000 pontos

2.o lugar: Griffin Colapinto (EUA) com 12,27 pts (8,17+4,10) – US$ 45.000 e 7.800 pontos

 

SEMIFINAIS – 3.o lugar com US 25.000 e 6.085 pontos:

1.a: Gabriel Medina (BRA) 12,50 x 10,67 João Chianca (BRA)

2.a: Griffin Colapinto (EUA) 17,50 x 11,27 John John Florence (HAV)

 

QUARTAS DE FINAL – 5.o lugar com US 16.000 e 4.745 pontos:

1.a: Gabriel Medina (BRA) 14,00 x 7,00 Filipe Toledo (BRA)

2.a: João Chianca (BRA) 11,24 x 5,50 Connor O´Leary (AUS)

3.a: Griffin Colapinto (EUA) 11,77 x 8,83 Barron Mamiya (HAV)

4.a: John John Florence (HAV) 14,83 x 11,23 Ethan Ewing (AUS)

 

DECISÃO DO TÍTULO FEMININO:

Campeã: Carissa Moore (HAV) por 11,10 pts (6,10+5,00) – US$ 80.000 e 10.000 pontos

2.o lugar: Tyler Wright (AUS) com 9,17 pts (4,60+4,57) – US$ 45.000 e 7.800 pontos

 

SEMIFINAIS – 3.o lugar com US 25.000 e 6.085 pontos:

1.a: Carissa Moore (HAV) 12,50 x 4,07 Bronte Macaulay (AUS)

2.a: Tyler Wright (AUS) 15,33 x 11,34 Caroline Marks (EUA)

 

RANKINGS DA WORLD SURF LEAGUE – 5 etapas:

TOP-10 DO RANKING MASCULINO:

1.o: João Chianca (BRA) – 28.255 pontos

2.o: Filipe Toledo (BRA) – 25.575

3.o: Jack Robinson (AUS) – 25.215

4.o: Griffin Colapinto (EUA) – 25.090

5.o: Ethan Ewing (AUS) – 22.810

6.o: John John Florence (HAV) – 20.235

7.o: Gabriel Medina (BRA) – 19.960

8.o: Ryan Callinan (AUS) – 17.760

9.o: Yago Dora (BRA) – 16.045

10.o: Leonardo Fioravanti (ITA) – 15.770

——-outros brasileiros:

12: Caio Ibelli (SP) – 15.480 pontos

16: Italo Ferreira (RN) – 11.290

23: Samuel Pupo (SP) – 8.735

26: Miguel Pupo (SP) – 8.235

27: Michael Rodrigues (CE) – 7.310

34: Jadson André (RN) – 1.060

TOP-10 DO RANKING FEMININO:

1.a: Tyler Wright (AUS) – 31.685 pontos

2.a: Carissa Moore (HAV) – 29.490

3.a: Molly Picklum (AUS) – 27.290

4.a: Caroline Marks (EUA) – 21.240

5.a: Caitlin Simmers (EUA) – 19.965

6.a: Stephanie Gilmore (AUS) – 18.185

6.a: Tatiana Weston-Webb (BRA) – 18.185

8.a: Lakey Peterson (EUA) – 16.050

8.a: Gabriela Bryan (HAV) – 16.050

8.a: Bettylou Sakura Johnson (HAV) – 16.050

SOBRE A WORLD SURF LEAGUE: A World Surf League (WSL) promove as principais competições de surfe no planeta, coroando os campeões mundiais desde 1976, com os melhores surfistas do mundo se apresentando nas melhores ondas do mundo. A WSL é composta por uma divisão de Circuitos e Competições, que supervisiona e opera mais de 180 eventos globais a cada ano; pela WSL WaveCo, que produz as melhores ondas artificiais de alta performance; e pela WSL Studios, com produções independentes de conteúdos e projetos com e sem roteiros.

Gabriel Queiroz

Nascido em São Luís do Maranhão, com formação em jornalismo pela Universidade de Brasília (UnB). Amante dos esportes e da escrita.