Ex-membro do circuito mundial da WSL, Caio Ibelli comentou sobre o futuro do surf brasileiro e revelou uma visão pessimista para quando Gabriel Medina, Filipe Toledo e Italo Ferreira se aposentarem.

Na visão de Caio, o Brasil terá dificuldades para conseguir outros surfistas dominantes no circuito mundial da WSL.

“Ainda não vejo um fenômeno igual ao Gabriel Medina foi na época dele”

Conversando com o Surf 360° dos jornalistas Thiago Blum e Mauricio Ferreira, o surfista Caio Ibelli comentou sobre o futuro do surf brasileiro.

Eu sinto que o surf brasileiro vai ficar sinistro quando Gabriel Medina, Filipe Toledo e Italo Ferreira pararem. Eu falo esses caras porque eles dominam o tour por anos.

Quando o Gabriel parar, acho que Filipe para. Quando o Filipe parar, acho que o Italo vai tentar ganhar mais que os dois só porque ele é muito competitivo.

Na mesma resposta, Caio Ibelli comentou sobre a nova geração de atletas do surf nacional e explicou que não consegue enxergar nenhum fenômeno.

Hoje, tem bastante atleta bom, mas eu não vejo nenhum fenômeno assim como o Gabriel Medina foi na época dele.

Tem uma geração brasileira vindo, que é a do Matheus Jhones, Arthur Vilar, eles são promissores, mas muita gente esquece que dos 10 aos 18 anos a caminhada é muito longa.

“Talento ajuda muito”

Comentando sobre como o talento influencia entre os principais surfistas do circuito mundial, Caio Ibelli citou mais uma vez Gabriel Medina como exemplo.

O talento vai ajuda muito na parte do dia ruim. O talento ajuda o Gabriel em um dia ruim que ele não está conseguindo ir bem na bateria e aí vai perder com dois setes. Já um cara com menos talento, dois setes muitas vezes é o meu dia bom, a mesma coisa com Italo.

Siga no mundo do surf e confira também mais algumas notícias sobre a modalidade aqui no Esportelândia: