O Parapan-Ameicano 2023 é a principal competição paralímpica entre seleções do continente americano. A edição deste ano vai acontecer em Santiago, no Chile, entre os dias 17 e 25 de novembro.
O evento é composto por várias modalidades esportivas, entre elas a bocha. Sendo assim, o Comitê Paralímpico Brasileiro anunciou os atletas que vão representar o Brasil no Parapan. Confira!
Para verlo mil veces: por primera vez, la llama panamericana arde en Chile 🔥 y ahora, repartida en tres antorchas, inicia su camino por nuestras regiones hasta darle inicio a @santiago2023 🙌
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— Ministerio del Deporte (@MindepChile) October 1, 2023
O Parapan-Americano de Santiago 2023
Os Jogos Parapan-Americanos, também chamado somente Parapan, é o evento multiesportivo mais importante do continente americano na categoria paralímpica. A cada quatro anos os atletas representam seus países na competição. Tradicionalmente, o Parapan é realizado um ano antes dos Jogos Paralímpicos de Verão.
A primeira competição do evento foi realizada na Cidade do México, no México, em 1999. Já este ano vai ser disputada a 7ª edição, em Santiago do Chile. A saber, é a primeira vez que o país recebe o Parapan-Americano.
⚡👀 PAREN TODO 🤚🏻 #SANTIAGO2023 YA TIENE SU LINE UP 🎊
🎶 Confirmamos a las y los artistas de la ceremonia de inauguración de los Juegos Panamericanos #Santiago2023🇨🇱 el día viernes 20 de octubre a partir de las 20:30 horas en el Parque Estadio Nacional 🏟️.
🔥 Ana Tijoux
🔥… pic.twitter.com/03QCLDiIy5— Santiago 2023 (@santiago2023) October 4, 2023
A bocha no Parapan-Americano
O esporte é praticado por atletas com elevado grau de paralisia cerebral ou deficiências severas. A competição consiste em lançar as bolas coloridas o mais perto possível de uma branca (jack ou bolim).
Os atletas ficam sentados em cadeiras de rodas e limitados a um espaço demarcado para fazer os arremessos. É permitido usar as mãos, os pés e instrumentos de auxílio (calhas), e contar com ajudantes (calheiros), no caso dos atletas com maior comprometimento dos membros.
As regras e competições internacionais da modalidade são organizadas e gerenciadas pela Boccia International Sports Federation (Bisfed). A título de curiosidade, no Brasil, quem rege a bocha é a Associação Nacional de Desporto para Deficientes (ANDE).
Todos os atletas da bocha competem em cadeira de rodas. Na classificação funcional, eles são divididos em quatro classes, de acordo com o grau da deficiência e da necessidade de auxílio ou não.
No caso dos atletas com maior grau de comprometimento, é permitido o uso de uma calha para dar mais propulsão à bola. Os tetraplégicos, por exemplo, que não conseguem movimentar os braços ou as pernas, usam uma faixa ou capacete na cabeça com uma agulha na ponta.
O calheiro posiciona a canaleta à sua frente para que ele empurre a bola pelo instrumento com a cabeça. Em alguns casos, o calheiro acaba sendo a mãe ou o pai do atleta. As classes são as seguintes:
- BC1 – Opção de auxílio de ajudantes, que podem estabilizar ou ajustar a cadeira do jogador e entregar a bola, quando pedido;
- BC2 – Não podem receber assistência.
- BC3 – Deficiências muito severas. Usam instrumento auxiliar, podendo ser ajudados por outra pessoa.
- BC4 – Outras deficiências severas, mas que não recebem assistência.
A convocação da seleção de bocha para o Parapan-Americano de Santiago
Para representar a bocha brasileira foram chamados 10 atletas e três calheiros. Entre os selecionáveis da equipe brasileira da bocha no Parapan, o Estado de São Paulo prevaleceu, com três representantes, como Evelyn Oliveira, porta-bandeira do Brasil nos Jogos Paralímpicos de Tóquio.
Ainda há duas pernambucanas, entre elas, Andreza Vitória, atual campeã mundial da classe BC1, e um de cada destes estados: Maranhão, Paraná, Rio Grande do Norte, Ceará e Minas Gerais.
O cearense Maciel Santos também é um dos mais experientes da Seleção, tendo o bronze pela classe BC2 em Tóquio 2020 e ouro no individual e prata por equipes em Lima 2019, entre as suas principais conquistas na carreira.
Atletas
- ANDRÉ MARTINS COSTA
- ANDRÉZA VITÓRIA FERREIRA DE OLIVEIRA
- ELISEU DOS SANTOS
- EVANI SOARES DA SILVA
- EVELYN VIEIRA DE OLIVEIRA
- IURI TAUAN SARAIVA DA SILVA
- JOSÉ CARLOS CHAGAS DE OLIVEIRA
- JOSIANE BATISTA DA SILVA MACIEL DE SOUSA SANTOS
- MATEUS RODRIGUES CARVALHO
Calheiros
- OSCAR CARVALHO
- RENATA SANTOS DA SILVA
- ROBERTO RODRIGUES FERREIRA
Comissão Técnica
- VITOR DO NASCIMENTO – COORDENADOR DE MODALIDADE
- GLENIO FERNANDES LEITE – TREINADOR
- JOSÉ GUARDIA – TREINADOR
- LUIZ CARLOS DE ARAUJO – TREINADOR
- VAGNER LOPES LIMA – TREINADOR
- MARCELO OLIVEIRA DA SILVA – AUXILIAR TÉCNICO
- MOISES FABRICIO DE SOUZA CRUZ – AUXILIAR TÉCNICO
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Oi, sou Luís Henrique Gregório e sou recém graduado em jornalismo. O gosto por esse maravilhoso mundo dos esportes me acompanha desde pequeno, primeiramente com o futebol e depois com o tênis, vôlei, atletismo, curling e por aí vai. Portanto, a possibilidade de poder informar as pessoas, falar sobre esportes, estar envolvido com esse meio me fez escolher cursar a graduação na área. Então é isso, vamos juntos nos aventurar por esse mundo esportivo e espero que gostem das matérias.