As Olimpíadas de Inverno Beijing 2021, cheia de histórias de superações, medalhas, recordes sendo quebrados, etc. Entretanto, nesses jogos, serviu de alerta também o mundo inteiro sobre as mudanças climáticas. Estudos apontam que com a industrialização acelerada, sem a o devido cuidado poderá alterar de fato a história da humanidade, prejudicando a nosssa e as seguintes gerações.

Olimpíadas de Inverno Beijing já trouxe problemas ao COI

Como resultado, nesta edição do torneio de inverno o Comitê Olimpíco Internacional (COI), já teve muitas dores de cabeça na China. Isso se dá, ao fato de não conseguirem produzir gelo de forma natural, tendo que apelar para um processo artificial para ocorrer o evento. Ao todo, mais de 100 geradores de neve e 300 canhões de neve para cobrir os obstáculos do esqui e outros pontos durante esta edição.

A neve natural está se tornando menos comum em nessas regiões. Assim, a proporção de água para a confecção da neve artificial está caindo, sendo um dos resultados das mudanças climáticas. Assim, dos 21 locais usados para os Jogos  desde a sua estreia em Chamonix, em 1924, os pesquisadores estimam que até 2050, apenas 10 terão “disponibilidade climática”.

Única cidade possível para realizar os Jogos Olimpícos em 2100

Como resultado, segundo um estudo feito pela  Universidade de Waterloo, no Canadá, indica que Sapporo, no Japão terá condições de sediar um evento de inverno no ano de 2100. Acima de tudo, a meta de redução de gases do Acordo de Paris for cumprida, o número pode chegar a oito cidades.

A temperatura das cidades anfitriãs dos jogos de inverno crescem constantemente. Segundo a pesquisa, a temperatura média durante o dia ao longo de fevereiro nos lugares que já receberam os jogos era de -0,4ºC entre os anos 1920 e 1950, subindo para 3,1ºC entre 1960 e 1990. Desde então, atingiu 6,3ºC incluindo os jogos de Pequim. E é possível que a temperatura suba entre 2ºC e 4,4ºC ainda neste século.

Foto Destaque: Divulgação/Olympics