Responsável por um dos trabalhos mais vitoriosos na história recente do basquete brasileiro, Helinho teve de deixar o Sesi Franca no último mês para assumir o cargo de assistente técnico de Gustavo de Conti na Seleção nacional.

Durante a sua ausência, Pablo Costa assumiu o comando da equipe do interior de São Paulo e liderou o time em uma sequência sólida de seis vitórias consecutivas no Campeonato Paulista de Basquete.

Após o triunfo do Sesi Franca diante do Pinheiros na última quinta-feira (7), jogo que contou com a presença de Helinho, o técnico aproveitou para conceder entrevista ao Esportelândia e falar um pouco sobre o desempenho do Brasil na Copa do Mundo 2023.

Helinho fala sobre desempenho do Brasil na Copa do Mundo

Campanha do Brasil na Copa do Mundo de Basquete

De início, Helinho explica que a ausência de uma peça fundamental para o time, como Raulzinho, de certa forma atrapalhou um pouco o planejamento. No entanto, o treinador considera que o trabalho feito com a Seleção foi bastante positivo.

Nós fizemos um trabalho de um mês entre treinamentos, jogos amistosos e Copa do Mundo, de muito crescimento. Tivemos a infelicidade de perdermos o Raulzinho por um acidente, no momento mais importante desse trabalho.

O que nos prejudicou sim, mas eu acredito que o trabalho foi muito positivo dentro daquilo que a gente tinha planejado. Tivemos ali com a vaga Olímpica nas mãos, a Espanha ganhando do Canadá, um detalhe de final de jogo, infelizmente não conseguimos essa Vaga Olímpica agora.

Helinho
Helinho é o treinador oficial do Sesi Franca – Dilvugação/Sesi Franca

Na sequência, o técnico do Sesi Franca explicou que se o basquete brasileiro começar a ter mais atenção, recendo mais investimento e organização, é possível fazer um trabalho ainda melhor para o futuro, buscando grandes resultados.

Tem algumas coisas que a gente tem que avaliar como brasileiros apaixonados pelo basquete. Nós precisamos massificar, nós precisamos aumentar o número de jogadores selecionáveis, um leque maior de opções.

Da quantidade a gente poder tirar uma melhor qualidade para que a gente possa chegar ainda melhor em competições grandes como sul-americano, American Cup ou janelas da FIBA mesmo, além de Mundial, Olimpíada.

Nós precisamos de um trabalho. E esse trabalho tem que ser muito bem feito pelos clubes. A gente tem uma política esportiva de clubes. É claro que a gente precisa de uma política esportiva de Estado para que a gente possa massificar e da quantidade tirar uma melhor qualidade. Mas foi muito positivo o trabalho feito na seleção.

O favorito na Copa do Mundo de Basquete

Ainda durante a entrevista para o Esportelândia, Helinho não fugiu da polêmica e respondeu quem considera ser o grande favorito para conquistar o título da Copa do Mundo de Basquete.

O treinador acredita que os Estados Unidos ainda possuem uma clara vantagem diante dos outros concorrentes, mas não descarta o Canadá na final.

Eu acredito que os Estados Unidos é o favorito, né? Mas eu acredito também que o Canadá, desde a primeira fase, pelo que eles vinham jogando, antes de jogar até contra a gente, eu falei que o Canadá tinha muita chance de chegar na final. E acredito, sim, que tem muitas chances de chegar na final.

Tem pelo menos oito jogadores protagonistas de NBA e que vêm jogando um basquete de uma defesa muito forte, muito agressiva e jogando para mais de 200 pontos por partida, de média. Então isso aí traz para eles um favoritismo que, sem dúvida nenhuma, torna eles uma das equipes candidatas ao título.

Próxima partida do Sesi Franca Basquete

Ainda sem o comando de Helinho, que só deve voltar na partida seguinte, o Sesi Franca retorna às quadras no próximo dia 9 de setembro, às 16h (horário de Brasília). A equipe vai enfrentar o Paulistano, em um confronto marcado para acontecer no ginásio do clube da capital paulista.

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