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Atleta é pego no doping e brasileiro pode recuperar recorde Sul-Americano dos 100m

Atleta é pego no doping e brasileiro pode recuperar recorde Sul-Americano dos 100m
Divulgação/Twitter

O Atletismo é um esporte muito popular ao redor do mundo e o Brasil sempre revela bons nomes. A modalidade sempre rende medalhas nas competições para os atletas brasileiros. Erik Cardoso é uma das referências do país e pode garantir o recorde sul-americano depois de um escândalo de doping envolvendo um competidor do Suriname.

Doping e brasileiro com recorde sul-americano nos 100m

Issam Asinga é um atleta do Suriname, de 18 anos, que obteve o recorde sul-americano dos 100m, no torneio realizado em São Paulo. Asinga foi pego no exame antidoping e suspenso, com isso, perdeu o tempo feito na final de 9,89. O brasileiro veio atrás e ficou em segundo lugar, com 9,97, garantindo o melhor tempo da história do país e o índice olímpico.

A suspensão provisória foi feita pela AIU (Athletics Integrity Unit), que alegou ter encontrado uma substância proibida nos exames. Trata-se de GW1516. Com isso, o brasileiro Erik Cardoso pode obter o recorde sul-americano, mas ainda não teve uma resposta sobre isso.

Brasileiro relata sufoco para conseguir recorde

Erik Cardoso relatou em uma entrevista recente ao Esportelândia que muitas vezes até vomitou na pista para buscar evolução e conseguir o feito histórico. O atleta foi o 1º brasileiro a correr abaixo dos 10 segundos nos 100m. Erik registrou 9s97 no Sul-Americano de Atletismo. De quebra, ainda garantiu vaga nas Olimpíadas de Paris 2024.

A melhor marca nacional pertencia ao medalhista olímpico Robson Caetano, que conquistara o registro de 10s00 nos 100 metros em 1988.

Mas, afinal, o que é a substância GW1516?

Segundo algumas informações descritas no produto, a substância contém alguns ingredientes que auxiliam na melhora da resistência física. Alguns benefícios são: redução do tempo de recuperação muscular pós-treino, altos níveis de energia; destruição de gorduras, uma sensação de bem-estar em geral, resultados rápidos e sem efeito colateral.

Mesmo com muitos benefícios, ele foi considerado de alto risco e proibido. A WADA divulgou os riscos em 2013 e combate o uso, principalmente para atletas de alto nível.

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