Levando ao delírio os mais de 10 mil espectadores do UFC São Paulo com a vitória no octógono por três rounds, Caio Borralho não tremeu, encarou e fez bonito, levando o russo Abus Magomedov à lona.
Com o resultado, o peso médio garantiu um lugar entre os 15 melhores lutadores, registrando cinco resultados positivos e nenhuma virada. Já o russo sofreu um nocaute na luta anterior, assim tem uma sequência negativa.
O desafio de Borralho
Após uma vitória, realizando o segundo card da noite no UFC São Paulo e estendendo sua sequência invicta na organização, Caio Borralho estava imerso em uma atmosfera de entusiasmo.
Contagiado pelo momento, o brasileiro decidiu capitalizar essa celebração e lançar um desafio. Com o microfone em mãos, ele falou em alto e bom som, na entrevista pós-luta, tendo a plateia como testemunha.
O desafio que Caio Borralho lançou foi direcionado a um oponente específico, o sul-africano, Du Plessis. Pegando todos de surpresa visto que todos tinham consciência de que Jack Hermansson era o confronto almejado por ele.
No entanto, o novo escolhido por Borralho tem uma trajetória e um retrospecto positivo nas últimas lutas, tanto é que ocupa a 2ª posição no ranking.
Dricus Du Plessis, você não pode mais fugir de mim. Acabei de vencer um cara que perdeu do campeão. Agora, quero sua cabeça. Depois disso, vou atrás do meu cinturão.
Explicando o óbvio
Além disso, fez questão de explicar o porquê o alvo do desafio é outro e comparou os seus resultados com o do sul-africano, ressaltando que pode ter até uma vantagem numérica.
Eu não mudei de ideia. Só não queria entregar quem eu queria chamar (risos). Eu acho que é a luta perfeita com o Dricus. Ele é o único cara que tem uma vitória seguida na minha frente. Ele está sem derrota no peso (médio). Ele tem seis vitórias, eu tenho cinco. Na verdade, tenho sete se contarmos as duas do Contender.
Finalizando, Borralho acredita que é uma luta viável, mesmo com a diferença das posições no ranking, o brasileiro ocupa o 15° lugar. Porém, pontuou também que o seu objetivo principal é conquistar o cinturão.
Acho que é uma luta que faz muito sentido, mesmo que ele esteja lá em segundo (no ranking). Du Plessis está sem luta. A única maneira dele lutar pelo título seria se ele lutasse com o Israel Adesanya, porque os dois são lá da África e tal. Mas agora ele não vai correr de mim não. Se o UFC me escutar, vou ganhar dele. E depois disso eu vou para o cinturão”.
Na realidade, não fui eu quem optou pelo jornalismo, mas sim foi o jornalismo que me escolheu. Sem sombra de dúvidas, essa profissão é como um vasto oceano a ser explorado em suas profundezas; somente assim é possível compreender e apreciar toda a sua magnitude.