A Seleção Brasileira do técnico Zé Roberto Guimarães encerrou a temporada de 2025 com uma medalha de prata na VNL e um bronze no Mundial de Vôlei Feminino.

O primeiro ano pós-Paris 2024 trouxe uma renovação em várias posições, mas talvez os grandes destaques tenham ficado para as centrais e a líbero.

Júlia Kudiess foi absoluta nos bloqueios tanto na VNL quanto no Mundial. Diana também se mostrou eficiente no fundamento e se destacou. Já Marcelle surpreendeu e virou unanimidade.

Zé Roberto ganha boas notícias para 2026

O início do novo ciclo foi produtivo para a Seleção Brasileira do técnico Zé Roberto Guimarães. Apesar de não ter conseguido nenhum título, a equipe se manteve no pódio na VNL e no Mundial.

Gabi Guimarães segue como líder irretocável desse time, mas outros nomes também merecem destaque, como Júlia Kudiess e Diana.

As duas centrais não tinham uma missão fácil, substituir estrelas como Thaísa e Carolana é sempre uma tarefa dura. Porém, ambas deram conta do recado.

Kudiess foi uma máquina de bloqueios na VNL e no Mundial, terminando como líder dessa estatística nos dois torneios. Além disso, também se mostrou uma jogadora confiável no ataque.

Diana ficou um pouco atrás, mas também ganhou destaque, principalmente no Mundial, terminando como segunda maior bloqueadora, atrás apenas de sua companheira.

Marcelle vai ser páreo duro para Nyeme e já passou Natinha?

Com apenas 23 anos e fazendo sua estreia na Seleção Brasileira, Marcelle surpreendeu ao assumir a titularidade com muita confiança e personalidade.

A jovem se mostrou uma peça de confiança para o futuro da equipe de Zé Roberto, que não pode contar com Nyeme e Natinha, as duas líberos que estiveram em Paris.

Nyeme parou essa temporada para engravidar e já está treinando para o início da próxima. Sendo assim, deve retornar à Seleção e brigar com Marcelle pela titularidade.

Natinha é quem terá a vida mais complicada, resolveu descansar em uma temporada que assumiria a titularidade e viu Marcelle chegar com tudo.

Uma coisa é certa, vamos ter uma ótima disputa na posição de líbero para o próximo ciclo.

Apesar das críticas, Júlia Bergmann também evoluiu

Muito criticada pela semifinal contra a Itália no Mundial, Júlia Bergmann foi, sim, destaque da equipe de Zé Roberto. Precisou assumir a ponta no lugar de Ana Cristina e deu conta do recado.

Bergmann brilhou em muitos jogos e uma partida abaixo não destrói todo seu crescimento na Seleção Brasileira. Foi uma temporada de evolução e consolidação, principalmente após Zé Roberto perder Ana por lesão.

Levantadoras seguem sendo o ponto baixo da renovação

As duas jogadoras mais experientes da Seleção Brasileira, Roberta e Macris, seguem como as principais opções de Zé Roberto na posição de levantadora.

No entanto, o treinador precisa buscar opções para o próximo ciclo. Nenhuma das convocadas foi unanimidade e, principalmente Roberta, que pecou em momentos decisivos, algo difícil para uma atleta tão experiente.

Nada tira da cabeça de que Dani Lins, mesmo alguns anos mais veterana, teria mais lucidez nos momentos decisivos para o Brasil.

Rosamaria deu conta entre as opostas

Rosamaria e Kisy se alternaram na posição de oposta. Porém, Rosa atuou nos momentos decisivos e apareceu quando foi necessário, principalmente na semifinal diante da Itália.

Mesmo com a derrota, a jogadora do Denso Airybees, do Japão, mostrou que ainda dá conta. Já Kisy teve menos minutos, mas também mostrou um bom desempenho.

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Thiago Felipe Camargo Content Sub-Coordinator

Editor no Esportelândia. Criador e administrador da página Surf News Brasil, uma das maiores referências de informação sobre Surf no Brasil. Passagens por PL Brasil e Quinto Quarto. Está no Esportelândia desde 2022.